Author | Theme Filha, Mariza Miranda | |
Author | Szwarcwald, Celia Landmann | |
Author | Souza Junior, Paulo Roberto Borges de | |
Access date | 2010-11-12T01:26:47Z | |
Available date | 2010-11-12T01:26:47Z | |
Document date | 2008 | |
Citation | Rev Saúde Pública 2008;42(1):73-81 75 | en_US |
ISSN | 0034-8910 | |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/1333 | |
Abstract in Portuguese | OBJETIVO: Analisar as inter-relações entre auto-avaliação de saúde,
percepção de doença de longa duração e diagnóstico de doenças crônicas.
MÉTODOS: Na Pesquisa Mundial de Saúde, realizada no Brasil em 2003,
foram entrevistados 5.000 indivíduos com 18 anos ou mais, selecionados a
partir de amostra estratifi cada em três estágios. Foi utilizado o questionário
original adaptado ao contexto brasileiro, abordando a presença de doença de
longa duração ou incapacidade, a auto-avaliação de saúde (geral e dos vários
domínios) e o diagnóstico de seis doenças crônicas (artrite, angina, asma,
depressão, esquizofrenia e diabetes mellitus). Para comparar as relações entre
a auto-avaliação de saúde, percepção de doença de longa duração e as doenças
crônicas avaliadas foram utilizados teste estatístico de homogeneidade de
proporções e modelos de regressão logística múltipla.
RESULTADOS: A auto-avaliação de saúde “não boa” e a percepção de ser
portador de doença de longa duração foram signifi cativamente mais freqüentes
entre mulheres, indivíduos com 50 anos ou mais e aqueles com alguma das
doenças pesquisadas. Os entrevistados com diagnóstico de diabetes mellitus
apresentaram as piores avaliações de saúde: 70,9% referiram doença de longa
duração e 79,3% avaliaram sua saúde como “não boa”. Verifi cou-se pior
avaliação de saúde com a associação de duas ou mais doenças. O efeito da
auto-avaliação de saúde sobre a percepção de doença de longa duração foi
maior que o número de doenças.
CONCLUSÕES: As três formas de aferição da morbidade mostraram interrelações
signifi cativas. A auto-avaliação de saúde “não boa” apresentou efeito
mais importante para a percepção de doença de longa duração, sugerindo
que as medidas subjetivas do estado de saúde possam ser mais sensíveis para
estabelecer e monitorar o bem-estar do indivíduo. | en_US |
Language | por | en_US |
Publisher | Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo | en_US |
Rights | open access | en_US |
Subject in Portuguese | Doença crônica | en_US |
Subject in Portuguese | Diagnóstico da situação em saúde | en_US |
Subject in Portuguese | Avaliação de programas e projetos de saúde | en_US |
Subject in Portuguese | Conhecimentos, atitudes e prática em saúde | en_US |
Subject in Portuguese | Brasil | en_US |
Title | Medidas de morbidade referida e inter-relações com dimensões de saúde | en_US |
Alternative title | Measurements of reported morbidity and interrelationships with health dimensions | en_US |
Type | Article | en_US |
DOI | 10.1590/S0034-89102008000100010 | |
Abstract | OBJECTIVE: To assess the interrelationships between self-rated health,
perceptions of long-term illness and diagnoses of chronic diseases.
METHODS: In the World Health Survey, carried out in Brazil in 2003, 5,000
individuals aged 18 years and over who had been selected from a three-stage
stratifi ed sample were interviewed. The original questionnaire was adapted for
the Brazilian context. It covered the presence of long-term illness or disability,
self-rating of health (general and in several domains) and diagnoses of six
chronic diseases (arthritis, angina, asthma, depression, schizophrenia and
diabetes mellitus). To compare the relationships between self-rated health,
perceptions of long-term illness and the chronic diseases evaluated, the
statistical test of homogeneity of proportions and multiple logistic regression
models were used.
RESULTS: Self-rating of health as “not good” and perceptions of having
long-term illnesses were signifi cantly more frequent among women, individuals
aged 50 years and over and individuals with one or more of the diseases
investigated. The interviewees with a diagnosis of diabetes mellitus presented
the worst self-rated health: 70.9% reported having a long-term illness and
79.3% considered that their health was “not good”. Worse health ratings were
found when two or more diseases were present together. The effect of selfrating
of health on the perceptions of long-term illness was stronger than was
the number of diseases.
CONCLUSIONS: The three ways of measuring morbidity presented
signifi cant interrelationships. Self-rating of health as “not good” had a more
important effect on the perceptions of long-term illness, thus suggesting that
subjective measurements of health status may be more sensitive for establishing
and monitoring individuals’ wellbeing. | en_US |
Affilliation | Prefeitura do Rio de Janeiro. Secretaria Municipal de Saúde. Superintendência de Vigilância em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | en_US |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | en_US |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | en_US |
Subject | Chronic disease | en_US |
Subject | Diagnosis of health situation | en_US |
Subject | Program evaluation | en_US |
Subject | Health knowledge, attitudes, practice | en_US |
Subject | Brazil | en_US |
xmlui.metadata.dc.subject.ods | 03 Saúde e Bem-Estar | |
xmlui.metadata.dc.subject.ods | 04 Educação de qualidade | |