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ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DO CÂNCER NA ADOLESCÊNCIA
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Resumen en portugues
O tratamento oncológico promove várias alterações corporais, o que pode gerar constrangimento, rebaixamento da auto-estima , prejudicar a socialização dos pacientes e mudança da percepção do próprio corpo .Considerando que a aparência física tem um importante impacto na auto-estima do sujeito e que o tratamento oncológico e o adoecer podem provocar alterações nestas representações, esse estudo teve como objetivo delinear as principais mudanças corporais e suas repercussões psicossociais. Material e Métodos- A pesquisa, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais, foi realizada com seis adolescentes hospedados em uma Casa de Apoio em Belo Horizonte (MG), sendo três de cada gênero com idades entre de 12 a 16 anos. O estudo
teve como referência a pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica. Utilizou-se o autorretrato em forma de desenho e a realização de entrevista aberta com roteiro semi-estruturado para auxiliar a
compreensão dessas vivências. Para organização e análise dos dados foi utilizado a Análise de Conteúdo de Bardin (1979).Resultados e discussões - Os dados foram categorizados em: efeitos colaterais (alopécia, alteração de peso e fadiga); alterações indiretas (escola e alimentação) e desenhos e vivências .Nas entrevistas os sintomas relatados decorrentes do tratamento foram manifestados pela queda do cabelo, aumento de peso, inchaço nas bochechas e menor disposição física para atividades como correr e brincar. Uma adolescente relatou não conhecer sobre sua doença. Os desenhos apresentaram projeções de finalização do tratamento e aspirações como, por exemplo, uma adolescente portadora de osteossarcoma que teve uma das pernas amputadas e representou no desenho os dois membros inferiores. A grande maioria, como efeito colateral apresentava alopécia, porém nos desenhos traziam a presença de cabelo. Três adolescentes apresentaram resistência inicial a realização do desenho sendo que um deles só aceitou desenhar uma outra pessoa qualquer. Conclusões: As entrevistas e desenhos demonstram que a adolescência vivenciada juntamente com o câncer é um processo significantemente difícil e complexo. O diagnóstico aumenta o sentimento de desamparo, de perda do controle do próprio corpo e da situação em que se encontra. As modificações corporais da adolescência associadas aos efeitos colaterais dos tratamentos tornam-se impactantes para o paciente, enfatizando-se a necessidade de um espaço para que esses possam falar sobre sua vivência e assim descobrir novas formas de enfrentamento que possam amenizar o impacto biopsicossocial em suas vidas.
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