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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18973
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DissertaçãoDireito Autoral
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A MULHER (A)NORMAL: REPRESENTAÇÕES DO FEMININO EM PERIÓDICOS CIENTÍFICOS E REVISTAS LEIGAS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO (1925-1933)
Cupello, Priscila Céspede | Data do documento:
2013
Título alternativo
The abnormal woman: representations of the feminine in scientific journals and lay magazines in the city of Rio de Janeiro (1925-1933)Autor(es)
Orientador
Membros da banca
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
O presente trabalho objetiva analisar a problemática da normalidade feminina, tendo em vista o movimento de intervenção médico-mental na cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 1925 e 1933. Esta pesquisa se apoia nos referenciais teóricos de gênero de Joan Scott (1994), nas conceituações acerca das representações e apropriações sociais de Roger Chartier (2002) e nas questões levantadas por Georges Canguilhem (1990) acerca das noções de normal, anormal e patológico. Para tanto, foram utilizados como fontes primárias os seguintes periódicos científicos: Arquivos Brasileiros de Higiene Mental (1925-1947) e Boletim de Eugenia (1929-1933), acrescidos de livros de profissionais da área da saúde pertinentes ao tema em foco. Além dessas fontes, foram analisadas duas revistas leigas: Revista Feminina (1915-1936) e A Maçã (1923-1929). Nosso intuito foi o de investigar em que medida os modelos de normalidade feminina propostos pelos higienistas mentais e eugenistas brasileiros eram ou não apropriados como normas de gênero em revistas leigas de grande circulação na cidade do Rio de Janeiro.
Resumo em Inglês
This study aims to analyze the problems of feminine normality, in view of the movement of medical intervention in Rio de Janeiro city between the years 1925 and 1933. This research is based on the theoretical references of gender by Joan Scott (1994), on the conceptualizations of social representations and appropriations of Roger Chartier (2002) and on the issues raised by Georges Canguilhem (1990) concerning the notions of normal, abnormal and pathological. Therefore, the following journals were used as primary sources: Arquivos Brasileiros de Higiene Mental (1925-1947) and Boletim de Eugenia (1929-1933), besides books on healthcare professionals relevant to the topic in focus. We also analyzed two non-scientific magazines: Revista Feminina (1915-1936) and A Maçã (1923-1929). Our aim was to investigate to what extent the models of feminine normality proposed by Brazilians mental hygienists and eugenicists were suitable or not as gender patterns in non-scientific magazines of general circulation in Rio de Janeiro city.
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