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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20084
A PERCEPÇÃO DOS IDOSOS SOBRE O SABER BIOMÉDICO NO CUIDADO À VELHICE E ÀS "COISAS DA IDADE"
Alternative title
The perception of the elderly about the biomedical knowledge in the care of old age and "things of old age"Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou Belo Horizonte, MG, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou Belo Horizonte, MG, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou Belo Horizonte, MG, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou Belo Horizonte, MG, Brasil
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Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou Belo Horizonte, MG, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou Belo Horizonte, MG, Brasil
Abstract in Portuguese
O saber biomédico tem influência sobre as práticas objetivas e subjetivas das pessoas em relação ao corpo, à saúde e à vida. Diante do contexto de envelhecimento populacional, a pesquisa de cunho antropológico objetiva compreender como os elementos do saber biomédico influenciam a percepção do processo saúde-doença-envelhecimento entre idosos residentes na comunidade de Bambuí, Minas Gerais. O estudo incluiu 57 idosos (27 homens e 30 mulheres) com idades entre 62 e 96 anos. O modelo dos signos, significados e ações guiou a coleta e análise dos dados, permitindo a sistematização dos elementos do contexto que participam da construção de maneiras típicas de pensar e agir dos entrevistados diante do envelhecimento. Os resultados demonstram que o conhecimento médico-científico apropriado pela cultura local influencia os modos de pensar e agir dos idosos investigados. Foram identificadas como categorias analíticas de significados: a valorização da biomedicina, a culpabilização dos indivíduos, a naturalização das doenças na velhice e os recursos e ações utilizados pelos idosos. Os participantes reproduzem a visão biomédica que associa as doenças e limitações à idade, responsabilizam os próprios idosos pela atual condição de saúde e ainda recomendam repouso e resignação diante da velhice-doença vivida com incapacidade
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