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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20260
RADIS - NÚMERO 69 - MAIO
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca | Date Issued:
2008
Responsible institution
Abstract in Portuguese
O leitor de Pouso Alegre/MG pergunta se pode socializar nossas matérias com trabalhadores de saúde mental de outros municípios. Respondemos entusiasticamente que sim. Redes de interesse social e fios de solidariedade constituem os textos e a leitura desta revista.
Para combater preconceitos e conscientizar a população sobre detecção precoce e tratamento da tuberculose, há no bairro da Rocinha, Rio de Janeiro, o Grupo de Apoio a Ex-Pacientes, Pacientes e Amigos do Combate à Tuberculose. Com cerca de 111 mil casos novos e 6 mil mortes anuais no Brasil, a situação é agravada por más condições de vida. Para a especialista Margareth Dalcolmo, o sistema de saúde também tem sua responsabilidade: “Não existe paciente difícil de ser tratado, existe serviço ineficiente”.
Na seção Pós-Tudo, reproduzimos artigo publicado no Boletim do Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (Cebes). Inovações, ensina o pesquisador Carlos Morel ao falar do campo da saúde, aplicam-se a produtos, métodos, processos e estratégias. Importante é compartilhá-las, diz, seja pelas tecnologias de comunicação a distância ou pela interação pessoa a pessoa.
Em outra aula, Renato Janine Ribeiro, presidente da Capes — a agência tida como obstáculo à criatividade e à heterogeneidade na academia, por suas normas rígidas de avaliação —, surpreende ao exaltar a interdisciplinaridade e a abertura à novidade. Falando sobre um campo de pesquisas em franco crescimento, a sanitarista Rita Barradas, também da Capes, afirma que o desafio é definir-se a área de aplicação da Saúde Coletiva, para facilitar aporte de financiamento, bolsas e publicações. Carlos Nobre, do Inpe, desenha quadro catastrófico das mudanças ambientais e afirma que as regiões mais pobres e menos responsáveis pela emissão de gases — como o Nordeste brasileiro — pagarão o mais alto preço pelo aquecimento global.
No debate sobre a dengue no Rio, o presidente do sindicato dos médicos, Jorge Darze afirma que a epidemia só aconteceu em função da omissão das três esferas do poder público, enquanto o prefeito César Maia pedia, na igreja do Bonfim, que o mosquito voasse para o oceano.
A comunidade GLBTT, proibida de doar sangue às vítimas da dengue, agora pode usar a seu favor o Relatório Final da 13ª Conferência Nacional de Saúde, aqui antecipado: a grande maioria dos delegados aprovou a Proposta 40 do Eixo 1, pela revogação dessa medida discriminatória.
O frágil pulmão da ex-tecelã Ruth Nascimento — arrasado pela asbestose decorrente do amianto — já não lhe permite lutar pelo banimento total da fibra. Mas ela pode sempre contar com a incansável Fernanda Giannasi, da Rede Virtual-Cidadã e, agora com associações de juízes e procuradores. Rogério Lannes Rocha Coordenador do Programa RADIS
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