Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20591
Tipo
DisertaciónDerechos de autor
Acceso abierto
Colecciones
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítem
CIDADÃS POSITHIVAS: ATIVISMO E CUIDADO EM SAÚDE ENTRE MULHERES COM HIV/AIDS, NO RIO DE JANEIRO
Mulheres
HIV
Identidade de Gênero
Atenção Primária à Saúde
Movimentos Sociais
Gender Identity
Health Primary Attention
Social Movements
HIV
Women
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida
Mulheres
Identidade de Gênero
Atenção Primária à Saúde
Cajado, Luciana Corrêa de Sena | Fecha del documento:
2016
Titulo alternativo
Posithivas citizens: activism and health care for women with HIV / AIDS, in Rio de JaneiroOrientador
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
A quarta década da epidemia de aids revela inovações capazes de melhorar a qualidade de
vida e prolongar a expectativa das pessoas diagnosticadas, a partir das conquistas biomédicas,
sociais e políticas. Entretanto, continua havendo repercussões sociais danosas, na vida dos
segmentos mais vulneráveis da população, como as mulheres, em função das desigualdades
historicamente construídas, que repercutem nas estatísticas referentes à feminização da
epidemia, na década de 2000. A história da epidemia de aids revela o papel das respostas da
sociedade civil organizada nas ações de prevenção e controle do HIV e na conquista dos
direitos das pessoas vivendo com HIV/aids. Tendo em vista esse cenário, esse estudo objetiva
compreender como se dá o Cuidado em saúde e o convívio com o HIV entre oito mulheres
soropositivas, integrantes do Movimento Nacional de Cidadãs Posithivas (MNCP). Por meio
de análise documental, observação direta e entrevistas foram descritas a origem e as
características do MNCP e analisadas as trajetórias de vida e a motivação das mulheres para
integrar o movimento. Nesta direção, buscou-se examinar os desdobramentos da descoberta
do HIV e da participação no movimento, na vida do grupo pesquisado, em relação à
reconstrução de identidade, à (re)articulação das relações interpessoais e aos significados e
ações voltados para o Cuidado da saúde e o convívio com o HIV. De acordo com os
resultados, as trajetórias de vida revelam diferentes situações de vulnerabilidade social, em
função das desigualdades sociais e de gênero. O diagnóstico do HIV, ocorrido
majoritariamente na década de 1990, gera surpresa e questionamentos acerca das relações
afetivo-sexuais, haja vista que a maioria foi infectada por parceiros estáveis e maridos. A
entrada no movimento social resulta principalmente da necessidade de apoio social, pouco
vivenciada na esfera do cuidado da assistência nos serviços. A participação no MNCP
possibilita a reconstrução de identidade pós-diagnóstico das mulheres, mas há pouco
engajamento em ações políticas do movimento. Não foram identificadas pautas do movimento
feminista na temáticas abordadas pelo MNCP. Repensar em como transformar as práticas, em
termos de apoio e participação política, nos movimentos, bem como a abordagem nos espaços
de assistência, tendo como eixo central a compreensão dos processos de desigualdade social
que atravessam as trajetórias desses atores sociais, aparecem como os principais desafios
lançados por este estudo.
Resumen en ingles
The fourth decade of the aids epidemic reveals innovations capable of improving the quality
of life and prolong the expectation of people diagnosed, from the biomedical, social and
political achievements. However, it is still going on harmful social repercussions, in the lives
of the most vulnerable segments of the population, such as women, according to the
inequalities historically constructed, which resonate in the statistics concerning the
feminization of the epidemic, in late 2000. The history of the aids epidemic reveals the role of
organized civil society in the prevention and control of HIV and the conquest of the rights of
people living with HIV/aids. In view of this scenario, this study aims to understand how
health care and living with HIV among HIV+
women, eight members of the National
Movement of Citizens Posithivas (MNCP). Through documentary analysis, direct observation
and interviews were described the origin and characteristics of MNCP and analyzed the life
trajectories and the motivation of women to join the movement. This way, sought to examine
the ramifications of the discovery of HIV and participation in the movement in the life of the
group searched in relation to the reconstruction of identity, (re) articulation of interpersonal
relationships, meanings and actions focused on health care and living with HIV. According to
the results, the life trajectories show different situations of social vulnerability, depending on
the social and gender inequalities. The diagnosis of HIV occurred mainly in the 1990. It
generates surprise and questions about sexual-affective relations, since most of them were
infected with stable partners and husbands. The entry in the social movement is the result
mainly of the need for social support, little experienced in the sphere of assistance care
services. Participation in the reconstruction of identity MNCP allows the post-diagnosis of the
women, but there is little engagement in political actions. There were not identified guidelines
of the feminist movement in themes by MNCP. Rethink on how to transform the practices, in
terms of support and political participation, in movements, as well as the approach in
attendance, having as central axis the understanding of processes of social inequality that
traverse the trajectories of these social actors, appears as one of the main challenges launched
by this study.
Palabras clave en portugues
Síndrome de Imunodeficiência AdquiridaMulheres
HIV
Identidade de Gênero
Atenção Primária à Saúde
Movimentos Sociais
Palabras clave en ingles
Acquired Immunodeficiency SyndromeGender Identity
Health Primary Attention
Social Movements
HIV
Women
DeCS
Infecções por HIVSíndrome de Imunodeficiência Adquirida
Mulheres
Identidade de Gênero
Atenção Primária à Saúde
Compartir