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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31564
Tipo de documento
ArtigoDireito Autoral
Acesso aberto
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- IOC - Artigos de Periódicos [12500]
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A PRODUÇÃO DA VÍTIMA EMPREENDEDORA DE SEU RESGATE SOCIAL: JUVENTUDES, CONTROLES E ENVOLVIMENTOS
Título alternativo
The production of victims as entrepreneurs of their social redemption: young people, control and involvementAfiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Departamento de Segurança Pública. Niterói, RJ, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Departamento de Ciências Sociais. Niterói, RJ, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Departamento de Segurança Pública. Niterói, RJ, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Departamento de Ciências Sociais. Niterói, RJ, Brasil.
Resumo
Partindo de trabalho de campo etnográfico e entrevistas grupais com jovens e gestores de projetos sociais de localidades pobres do Rio de Janeiro, o artigo problematiza a associação entre juventude e vulnerabilidades e as suas possíveis implicações no reforço de estereótipos negativos sobre os jovens pobres, por meio de discursos que privilegiam a autogestão. Explora a ideia de produção da vítima empreendora do seu regaste social tendo como pano de fundo uma reflexão sobre os usos da categoria envolvido-com-o-crime, disseminada no senso comum como uma nova forma de rotulação criminal. A análise recobre os investimentos materiais e simbólicos feitos em torno da juventude pobre, destinatários dos chamados projetos sociais, refletindo sobre as manobras de sentidos que encobrem a provisoriedade dessas iniciativas, marcadas por uma lógica do mérito e salvacionista. O medo de morrer, o medo de sobrar, de não encontrar emprego e uma série de outros medos constituem o foco da reflexão com o intuito de ampliar o debate sobre as iniciativas institucionais dirigidas aos segmentos juvenis.
Resumo em Inglês
Drawing on the results of an ethnographic study and group interviews with young people and social project coordinators from favelasin Rio de Janeiro, this article discusses the association between youth and vulnerabilities and its possible consequences for the reinforcement of negative stereotypes of poor young people through discourses that emphasize self-management. It explores the notion of production of victims as entrepreneurs of their social redemption by promoting reflection on the use of the category involved in crime, disseminated in the common sense as a new form of criminal labeling. The article addresses material and symbolic investments in poor young people, beneficiaries of so-called social projects, reflecting on the maneuvers of meanings that veil the temporality of these initiatives, characterized by moralistic overtones of merit and salvation. The fear of dying or “remaining”, of not finding a job, and a series of other fears are the focus of this reflection, which seeks to broaden the debate over institutional initiatives directed at young people.
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