Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/37781
Tipo
VideoDerechos de autor
Acceso abierto
Colecciones
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítem
GUILHERME BOULOS: "A ESQUERDA PRECISA SER A ALTERNATIVA À CRISE DE REPRESENTAÇÃO, NÃO PARTE DO PROBLEMA"
Golpe
Democracia
Neoliberalismo
Nova República
Convulsão Social
Fundação Oswaldo Cruz | Fecha del documento:
2017
Productor
Resumen en portugues
O momento é de polarização e disputa; não é possível avançar sem enfrentamento, no que diz respeito a reverter as perdas de direitos sociais que se acumulam, analisa o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos. Em palestra que proferiu na abertura das comemorações dos 63 anos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/fiocruz), em 4/9/2017, Boulos, que passou a integrar o Conselho Consultivo da Ensp, foi taxativo: “O atual sistema político iniciado na transição da ditadura para a Nova República faliu”.
Para ele, o país vive agora um novo momento de transição, no qual a “antipolítica”, canalizada para os setores à direita, pode ser apropriada por setores progressistas. “Essa crise traz retrocessos e riscos, mas também abre caminhos, avenidas para construirmos algo novo”, observa, considerando que a “suposta apatia popular tem prazo de validade”. Para Boulos, "há um barril de pólvora sendo armado", que pode estourar “como uma panela de pressão”, isto é, pode ir para qualquer lado. “Convulsão social pode dar Bolsonaro, mas pode dar alternativas de aprofundamento de direitos, de protagonismo popular. Isso significa construir coletivamente um rumo, colocar o dedo na ferida, retomar o trabalho de base e conectar as demandas e sentimentos do povo, de forma conectada às lutas concretas do dia a dia”.
Palabras clave en portugues
Direitos SociaisGolpe
Democracia
Neoliberalismo
Nova República
Convulsão Social
Compartir