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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38021
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EFEITO MODIFICADOR DA ESCOLARIDADE NA ASSOCIAÇÃO ENTRE INCAPACIDADE E SINTOMAS DEPRESSIVOS ENTRE IDOSOS COMUNITÁRIOS: EVIDÊNCIAS DA REDE FIBRA-BH
Depressão
Idosos
Status socioeconômico
Fator modificador
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Alfenas. Alfenas, MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Alfenas. Alfenas, MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Resumen en portugues
Estudos prévios mostraram iniquidades em incapacidade e depressão em idosos brasileiros. Entretanto, nenhum considerou o status socioeconômico como um fator modificador. O entendimento desse efeito é importante uma vez que a depressão é hipnotizada a levar a uma incapacidade e o melhor status socioeconômico pode atenuar essa associação devido ao menor nível de estresse acumulado no curso de vida. O objetivo deste estudo foi explorar se o status socioeconômico modifica a associação entre sintomas depressivos e incapacidade em idosos de Belo Horizonte. Este estudo seccional usou dados da Rede FIBRA-BH, estudo multicêntrico realizado em uma amostra representativa de idosos com 65 anos e mais em diferentes cidades do Brasil, incluindo Belo Horizonte. Os dados foram coletados em 2008-2009. A variável dependente foi a incapacidade, medida pela dificuldade em desempenhar pelo menos uma atividade básica ou instrumental de vida diária. Os sintomas depressivos foram avaliados através da Escala de Depressão Geriátria (GDS-15, ponto de corte >5). Os anos de escolaridade foram categorizados em 0 anos, 1-8 anos e ≥ 9 anos. Covariáveis incluíram sexo, idade e número de comorbidades. A análise estatística foi baseada no modelo de Regressão Logística. Dos 606 participantes da Rede FIBRA-BH, 596 (98,3%) tinham informações completas em relação às variáveis em estudo e foram incluídos na presente análise. A idade média dos participantes foi 74,3 (DP=6,4), sendo a maioria mulheres (66,3%). A prevalência de incapacidade foi de 43,4%. A análise multivariada mostrou que quando ajustado por escolaridade, o Odds ratio (OR) para sintomas depressivos foi de 1,99 (IC95%-1,18-3-34). Entretanto, ao considerar-se a escolaridade como efeito modificador, vê-se um efeito dose-resposta: OR dos sintomas depressivos passou a ser 1,78 (IC95%-1,13-2,83) para a categoria 1-8 anos de escolaridade e 3,85 (IC95%-1,06-13-93) para a categoria de 0 anos. Evidenciou-se um claro efeito modificador na associação entre sintomas depressivos e incapacidade em idosos, com maiores níveis de incapacidade e sintomas depressivos entre os participantes com pior escolaridade. Profissionais de saúde devem implementar rastreio de sintomas depressivos em populações com baixa escolaridade a fim de iniciar a prevenção precoce da incapacidade, diminuir os custos com os serviços de saúde e promover a equidade.
Palabras clave en portugues
Iniquidades em incapacidadeDepressão
Idosos
Status socioeconômico
Fator modificador
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