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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38090
TENDÊNCIA DA MORTALIDADE POR HIV/AIDS SEGUNDO RAÇA/COR NO BRASIL E SUAS REGIÕES ENTRE 2000 E 2015
Aids
Mortalidade
Estratégias
Marcadores de desigualdade
Heterogeneidade regional
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Estima-se que ocorreram mais de 39 milhões de mortes pelo HIV/aids no mundo desde o início da epidemia, enquanto que no Brasil foram mais de 310.000 óbitos pela doença. O conhecimento da mortalidade pelo HIV/aids segundo raça ou cor pode contribuir para o delineamento de estratégias de prevenção e cuidado, principalmente no que se refere aos marcadores de desigualdade e heterogeneidade regional. Analisar a tendência da mortalidade por aids segundo raça /cor no Brasil e suas regiões no período entre 2000 e 2015. Este se caracteriza como um estudo ecológico de séries temporais das taxas de mortalidade por HIV/aids segundo raça/cor, com dados do SIM/DATASUS entre 2000 e 2015. As raças analisadas foram: branca, preta, parda e negra. A raça negra corresponde à agregação das raças preta e parda. O Brasil e suas cinco regiões foram as unidades de análise do estudo. Foi utilizado o modelo de análise linear generalizada de Prais-Winsten para estimação das taxas de variação anual e intervalos de confiança. As variáveis independentes foram os anos e as dependentes foram as taxas de mortalidade. O nível de significância foi de 5% e o processamento e análise de dados foram realizados no R Studio versão 3.4.3. No Brasil a tendência de mortalidade por HIV/aids foi decrescente entre a raça branca (-1; IC95% -1,37; -0,69), estacionária para a raça preta (-0,4; IC95% -0,87; 0,05) e crescente nas categoria parda (2,9; IC95% 2,9; 2.39) e negra (2,1; IC95% 1,71; 2,50). No Norte e Nordeste as tendências foram crescente para todas as raças, enquanto que no Sudeste e Sul as tendências foram decrescentes para todas as raças. Porém, observou-se que o Sul e Sudeste apresentaram as taxas de mortalidade mais elevadas quando comparadas às demais regiões. A região Centro-Oeste evidenciou tendência estacionária para as raças branca e preta, crescente para a raça parda e decrescente para a raça negra. No Brasil as tendências de mortalidade por raça foram crescentes entre pardos e negros, decrescentes entre brancos e estacionárias na raça preta. Há diferenças importantes entre as grandes regiões, destacando-se o Norte e Nordeste devido às tendências crescentes em todas as raças. Sendo assim, o estudo regionalizado da mortalidade por HIV/aids segundo raça/cor pode ser importante para a definição de estratégias de enfrentamento ao agravo.
Keywords in Portuguese
HIVAids
Mortalidade
Estratégias
Marcadores de desigualdade
Heterogeneidade regional
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