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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38224
PACIENTES ENCAMINHADOS AO SERVIÇO DE REFERÊNCIA AMBULATÓRIO SOUZA ARAÚJO ENTRE 2013 E 2017 PARA CONTROLE DE CURA DE HANSENÍASE MULTIBACILAR: ESTUDO DE CORTE TRANSVERSAL
Mycobacterium leprae
Paucibacilar
PB
Multibacilar
MB
Esquema multibacilar
Ambulatório Souza Araújo
ASA
Avaliação de alta por cura
Author
Affilliation
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Escola de Medicina e Cirurgia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Hanseníase. Ambulatório Souza Araújo. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Hanseníase. Ambulatório Souza Araújo. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Hanseníase. Ambulatório Souza Araújo. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Hanseníase. Ambulatório Souza Araújo. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A Hanseníase, causada pelo Mycobacterium leprae, é curável. Para fins terapêuticos é classificada em paucibacilar (PB), se o paciente tiver ≤5 lesões de pele ou multibacilar (MB), se tiver ≥6 lesões. Na alta por cura considera-se que o paciente MB recebeu 12 doses de poliquimioterapia (PQT) em até 18 meses. Alguns casos mantém sinais clínicos após a PQT e questiona-se a necessidade de mantê-la. Avaliar a demanda de pacientes portadores de hanseníase tratados com esquema multibacilar ao Ambulatório Souza Araújo (ASA) para avaliação de alta por cura. Estudo observacional de corte transversal realizado sobre pacientes encaminhados para controle de cura entre 2013-2017 ao ASA, Fiocruz, Rio de Janeiro, serviço de referência para hanseníase do Ministério da Saúde (MS). Analisados os casos listados no Sistema de Gestão de dados (SistemaASA) do Laboratório de Hanseníase. Incluídos todos os casos que realizaram triagem para manuseio terapêutico da PQT, controle reacional e outros motivos de consulta. Excluídos aqueles com classificação operacional PB. Foram revisados os prontuários para confirmar o motivo de consulta, a forma clínica e o desfecho do caso. Casos com prontuários não encontrados foram tratados como desfecho "ignorado". Durante o período selecionado foram atendidos 2963 pacientes para triagem. Dos 743 casos incluídos, 36 foram excluídos por ser PB e 7 por erro no motivo de consulta. Em 2 não foi possível confirmar o motivo de consulta. Do total de 728 casos, 23 (3,2%) pacientes compareceram para controle de cura, sendo 65,2% após 2015, ano de publicação de nota informativa do MS com novos conceitos sobre o tratamento. A maioria (73,9%) foi encaminhada de serviços municipais de saúde, principalmente do Rio de Janeiro (30,4%), Duque de Caxias (21,7%) e Nova Iguaçu (17,4%). A maioria dos casos foi encaminhado com solicitação de baciloscopia. A solicitação de controle de cura, representada principalmente por pedido de baciloscopia, se intensificou após a Nota Informativa no 51 de 2015 do MS sobre recidiva e resistência medicamentosa. A carga bacilar alta no fim do tratamento pode significar bacilos inviáveis, mas não necessidade de retratamento. É preciso definição clara dos critérios de alta terapêutica e intensificar a capacitação de profissionais da área básica para o manejo da PQT.
Keywords in Portuguese
HanseníaseMycobacterium leprae
Paucibacilar
PB
Multibacilar
MB
Esquema multibacilar
Ambulatório Souza Araújo
ASA
Avaliação de alta por cura
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