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VARIABILIDADE PRESSÓRICA E PERFIL DE RISCO CARDIOVASCULAR NO ELSA-BRASIL
Autor(es)
Afiliação
Universidade Federal da Bahia. Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal do Espírito Santo. Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes. Vitória, ES, Brasil.
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. São Paulo, SP, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Medicina Investigativa. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Estadual da Bahia. Departamento de Ciências da Vida. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal do Espírito Santo. Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes. Vitória, ES, Brasil.
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. São Paulo, SP, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Medicina Investigativa. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Estadual da Bahia. Departamento de Ciências da Vida. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina. Salvador, BA, Brasil.
Resumo
Variabilidade pressórica obtida por MAPA ou por medidas sequenciais em consultório separadas por dias ou meses tem valor prognóstico independente para desfechos cardiovasculares. Estudos observacionais mostram associação positiva com hipertrofia ventricular esquerda e espessamento médio-intimal de carótida. Todavia, poucos estudos sobre variabilidade pressórica em única consulta foram publicados. Descrever as características demográficas e clínicas dos participantes do ELSA-Brasil de acordo com os quartis da variabilidade pressórica medida em única visita, na linha de base do estudo. Trata-se de um estudo transversal com dados de 15.105 participantes da linha de base do ELSA-Brasil. Após três medidas consecutivas de pressão arterial com método oscilométrico em posição sentada, a variabilidade pressórica foi quantificada por meio do coeficiente de variação das medidas de pressão arterial sistólica (PAS). O perfil de risco cardiovascular foi avaliado utilizando-se o Escore de Risco Cardiovascular Global. Foram avaliadas as diferenças das variáveis demográficas e clínicas de acordo com os quartis do coeficiente de variação da PAS. Os indivíduos com quartil mais elevado de coeficiente de variação da PAS eram mais idosos, apresentavam níveis mais elevados de colesterol, maior prevalência de síndrome metabólica e diabetes, valores mais elevados de velocidade de onda de pulso e de Risco Cardiovascular Global. O valor do risco médio para AVC ou IAM em 10 anos encontrado no quartil superior foi de 7,5% (alto risco). Em relação ao índice cintura-quadril, triglicérides, creatinina ou presença de microalbuminúria, não foram observadas diferenças significativas entre os quartis. Valores elevados de variabilidade pressórica medida pelo coeficiente de variação da PAS na população do ELSA, estiveram associados a alterações metabólicas e a um alto risco cardiovascular global na linha de base do estudo. Esses resultados sinalizam a possibilidade dessa medida ser um bom indicador de risco para futuros desfechos cardiovasculares.
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