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DEU ZIKA NO FANTÁSTICO. ANÁLISE DO PRIMEIRO ANO DA EPIDEMIA NO SHOW DA VIDA (2015-2016)
Estado de emergência
Saúde pública
Microcefalia
Bebês
Impressa
Veículos de comunicação
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
Conhecido desde a década de 1940 mas com circulação restrita em países africanos e ilhas na Ásia, o vírus zika havia sido introduzido recentemente no Brasil quando colocou o país e o mundo em estado de emergência em saúde pública, após descoberta de sua relação com a microcefalia em bebês. De outubro de 2015 a outubro de 2016, foram intensificadas as pautas sobre o assunto em toda a imprensa. Geral: Analisar a cobertura realizada pelo Fantástico, após a descoberta da relação do vírus com o aumento dos casos de microcefalia. Específicos: Mapear as matérias e suas temáticas. Analisar qualitativa de uma matéria representativa do período. A escolha do veículo se deu pela audiência e alcance nacional, que abrange públicos distintos, além de ser um dos mais importantes programas de TV do país. O critério de inclusão das matérias, exibidas entre novembro de 2015 e outubro de 2016, foi ter abordado a zika em relação com microcefalia. Para a análise qualitativa, foi escolhida reportagem exibida no dia 7 de fevereiro de 2016, considerada uma das mais representativas no mês de pico do número de casos da epidemia. O levantamento foi realizado pelo portal Globo Play com posterior checagem junto ao Centro de Documentação (CEDOC) da TV Globo. Foram identificadas 19 matérias sobre zika e microcefalia, com picos em novembro de 2015, janeiro e fevereiro de 2016, totalizando cerca de 1 hora e 30 minutos. Dessas, 4 relatam o noticiário internacional sobre a epidemia e outras 7 abordam a síndrome da Guillain-Barré, o controle do vetor, a chegada de delegações para jogos olímpicos no país, minicérebros e o desenvolvimento de vacina, sem mencionar efeitos da doença. Apenas 8 abordam a relação da zika com a microcefalia, totalizando 50 min e 46 segundos. Essas, além do factual semanal, apresentam os cuidados das gestantes para evitar o contágio da zika, esclarecimentos de dúvidas e como uma mãe cria duas filhas adolescentes com a doença. A análise da reportagem de 7/2/2016 acentua a generalização do risco e a não problematização da relação entre doença e pobreza percebida no corpus, pois as personagens principais têm recursos para incremento de estratégias de autoproteção. A carga dramática aparece em depoimentos emocionados, com elementos da linguagem televisiva – como a trilha sonora, planos abertos e closes em expressões de angústia – ao abordar o drama individual e coletivo.
Palabras clave en portugues
Zika VírusEstado de emergência
Saúde pública
Microcefalia
Bebês
Impressa
Veículos de comunicação
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