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AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA E SEGURANÇA DA AMBRISENTANA EM COMPARAÇÃO A SILDENAFILA E BOSENTANA PARA TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR (HAP)
Brito, Gabriela Vilela de | Fecha del documento:
2018
Afiliación
Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Brasília, DF, Brasil.
Resumen en portugues
Introdução: A HAP é uma doença rara, incurável e de prognóstico ruim. A média da expectativa de vida sem tratamento é de 2,8 anos. Já com tratamento, a sobrevida mediana é de cinco a seis anos após o diagnóstico. O tratamento pode ser sintomático ou específico. Ambrisentana é um fármaco indicada para o tratamento específico da HAP. Contudo, na Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), para o tratamento específico são disponibilizados Sildenafila e Bosentana. Objetivo: Avaliar a eficácia e a segurança da Ambrisentana frente as terapias específicas ofertadas pela SES/DF para HAP. Método: Entre julho e agosto/2017 foi feita busca sistemática na literatura, sem restrição de data, por evidências científicas que pudessem responder à pergunta PICO em questão. Por se tratar de uma doença rara, não houve restrição quanto ao tipo de estudo. Contudo, foram incluídos apenas estudos publicados em inglês, português ou espanhol. Resultados: Não foram encontrados estudos com comparações diretas entre a Ambrisentana e as alternativas em questão, apenas 2 meta-análises em rede (NMA) que compararam indiretamente as opções terapêuticas e estimaram a eficácia relativa dos tratamentos. Um dos estudos não mostrou diferenças significativas no teste de distância de caminhada de 6 minutos (6MWD) entre Ambrisentana e os dois medicamentos (Ambrisentana vs Bosentana: MD: 2,6; ICr95%: -17 a 22,3; Ambrisentana vs Sildenafila: MD: -0,6: ICr95%: -30,6 a 29,4). Contudo, com relação à classe funcional da OMS (WHOFC), os dados sugeriram superioridade da Bosentana e da Sildenafila em relação à Ambrisentana (Ambrisentana vs Bosentana: OR: 0,2; ICr95%: 0,0 a 0,7; Ambrisentana vs Sildenafila: OR: 0,2; ICr95%: 0,1 a 0,6). Na segunda NMA, os resultados da comparação Ambrisentana versus Bosentana foram: i) 6MWD: −7,13 [−29,09; 15,96]; ii) Piora clínica: 1,19 [0,13; 29,21]; iii) Morte: 1,10 [0,03; 73,66]; iv) Descontinuação à terapia: 0,59 [0,14; 2,75]; v) SAE: 0,74 [0,17; 7,55]. As intervenções foram ranqueadas pelo método SUCRA. Bosentana foi o medicamento primeiro ordenado quando considerados os desfechos 6MWD (92,5%) e morte (70,8%), seguido de Ambrisentana. Já, quando considerado efeitos adversos graves e descontinuação, Ambrisentana foi o tratamento mais favorável, com valores de 79,8% e 78,8%, respectivamente. Contudo, os resultados podem ter sido enviesados pelo pequeno número de estudos que avaliaram Ambrisentana, cerca de metade dos que avaliaram Bosentana. Conclusão: Os dados sugerem que não há superioridade da Ambrisentana em relação à Bosentana e à Sildenafila, não justificando a inclusão do medicamento no rol da SES/DF.
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