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GERENCIAMENTO DE CUSTOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA: FERRAMENTA DE GESTÃO E TRANSPARÊNCIA
Afiliación
Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Brasília, DF, Brasil.
Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Brasília, DF, Brasil.
Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Brasília, DF, Brasil.
Resumen en portugues
Introdução: Atualmente na área da saúde, além da constante redução de recursos por parte do Governo Federal, os órgãos de controle e demais entidades superiores estão exigindo dos gestores das unidades de saúde ações mais concretas e gestão efetiva dos seus recursos. Mas, como esses gestores podem atuar, se não tem em mãos ferramentas de gestão? Será se o gestor de uma unidade de saúde pública da Atenção Primária hoje sabe quanto custa seu pessoal? O custo do consumo de medicamentos e também de serviços terceirizados da sua unidade? E o custo da unidade por mês? Todas essas informações são superimportantes para que o gestor possa fazer escolhas relevantes. Mas como fazer isso sem orientação? Esses são os detalhes que discutiremos nesse trabalho. Objetivos: saber quanto custa uma unidade de Atenção Primária – suas despesas gerais: pessoal, serviços terceirizados, material de consumo, medicamentos e despesas gerais. Metodologia: levantamento de informações diretamente via sistemas de pessoal e material de consumo, notas fiscais, contratos, além contato com as unidades e informações de trabalhadores. Discussão dos resultados: um Centro de Saúde hoje na Região Sul do DF custa diretamente em média R$ 900.00,00, ou seja, próximo de R$ 1.000.000,0, sendo, em média, 88% de despesas com Pessoal, 5% com Material de Consumo e Medicamentos, 7% de Serviços Terceirizados e 1% de despesas gerais (água, luz e telefone). Em contrapartida um hospital terciário na mesma Região Sul do Distrito Federal custa em média R$ 22 milhões de reais por mês. Ora, se 70% dos pacientes que aparecem na emergência desse hospital são classificados como verde e azul, será se não valeria a pena investir na Atenção Primária, para qualificá-la e consequentemente esvaziar as unidades hospitalares? Conclusão: Muito se tem falado nesse sentido, que investir na atenção primário é menos custoso, mas nada de concreto é feito. Acreditamos que com as informações de custo-benefício, algo pode ser feito por meio do que temos nas mãos: números, planilhas, prova concreta de valores e produtividade para analisar as despesas dessas unidades e consequentemente servirem de ferramenta para o gestor. Com essas informações poderemos sair da análise puramente de custo benefício e evoluirmos para análise do custo-efetividade, no qual passaríamos a trabalhar em rede – tirar os pacientes das emergências, investir em prevenção com muito menos custos. Isso pode ser a salvação do SUS.
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