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A ATUAÇÃO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA NO DESAFIO DO TRATAMENTO DA SÍFILIS GESTACIONAL E NA REDUÇÃO DE SÍFILIS CONGÊNITA NOS ANOS DE 2008 A 2017, NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL
Barrozo, Marina Adelaine da Silva | Fecha del documento:
2019
Orientador
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
Introdução: A sífilis congênita (SC) pode ser considerada um "evento sentinela" pois é evitável com o diagnóstico e tratamento adequado na gestação, diferente de outras infecções neonatais. A assistência inadequada é o principal fator para a falta de tratamento das gestantes com sífilis e, consequentemente, a elevada incidência de SC no mundo. Por isso, apesar das estratégias de prevenção e da disponibilidade de tratamento, a SC continua sendo um dos maiores desafios de saúde pública. Objetivos: Descrever as características sociodemográficas e clínicas das mulheres e crianças com sífilis gestacional e congênita, respectivamente, e analisar o impacto da expansão da Estratégia Saúde da Família (ESF) na taxa de detecção de sífilis gestacional e na taxa de incidência de sífilis congênita no estado do Rio de Janeiro entre 2008 e 2017. Metodologia: Para a realização deste estudo foram utilizados os dados secundários oriundos do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI/MS) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), de onde foram selecionadas as taxas de detecção de sífilis gestacional e as taxas de incidência de sífilis congênita de todas as Unidades da Federação (UF). Do PROADESS, foi selecionado o indicador de percentual da população coberta pela Estratégia Saúde da Família (ESF) Resultados: O Rio de Janeiro esteve entre os estados com a maior taxa de detecção de sífilis gestacional entre 2008 e 2017. A partir de 2016 passou a ter as piores taxas de todos os estados do Brasil. Com relação a taxa de incidência de sífilis congênita em menores de um ano de idade, o estado do Rio de Janeiro esteve com as maiores taxas dos estados brasileiros em todos os anos avaliados. Concomitantemente, houve um aumento da cobertura da ESF no estado, no período analisado. Conclusão: A expansão da cobertura e qualidade da Atenção Básica no estado do Rio de Janeiro é uma necessidade, tanto para promover ações de prevenção da sífilis quanto como principal serviço para diagnóstico e tratamento da sífilis. Uma redução da cobertura geraria impacto substancial no agravamento da sífilis gestacional e congênita.
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