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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4543
A AIDS E AS MULHERES JOVENS: UMA QUESTÄO DE VULNERABILIDADE
Mulheres
Comportamento Sexual
Epidemiologia
Sanches, Kátia Regina de Barros | Date Issued:
1999
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Estuda a vulnerabilidade individual, em relaçao às práticas e atitudes sobre a sexualidade, de estudantes do sexo feminino, do primeiro ano de cursos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, visando subsidiar intervençoes preventivas à transmissao do HIV. Trata-se de um estudo transversal descritivo, com uma amostra probabilística de 600 indivíduos, do sexo feminino. Jovens entre 16 e 25 anos, estudantes de cursos de Administraçao, Arquitetura, Biologia, Economia, Enfermagem, Engenharia Química, Matemática e Serviço Social responderam a um questionário individual composto por perguntas de múltipla-escolha e perguntas abertas. As questoes abrangeram dados que possibilitaram caracterizar esse grupo de universitárias segundo as dimensoes da vulnerabilidade social e individual ao HIV. Os resultados indicaram que, de uma maneira geral, essas estudantes têm um bom conhecimento sobre os mecanismos de transmissao do HIV, o que nao se traduz de forma direta, na adoçao de práticas de sexo seguro. Essas jovens têm um reduzido número de parceiros sexuais e associam diretamente o sexo ao relacionamento afetivo-amoroso. Apresentam baixa percepçao de susceptibilidade pessoal ao HIV. Para elas o sexo seguro baseia-se em ter parceiro único e "escolhido". O uso dos preservativos está mais relacionado a práticas anticoncepcionais em "períodos específicos" e sua nao utilizaçao é justificada pelo conhecimento e confiança no parceiro. Com base nos dados do estudo, sugere-se que as estratégias de intervençao para essas jovens, além do repasse de informaçoes sobre saúde sexual e reprodutiva, deveria também incluir estratégias de fortalecimento individual e reforço da auto-estima. Os programas de intervençao deveriam fazer todo o esforço em orienta-las para alterar os comportamentos que as ponham a risco.
Abstract
The objective of this study was to characterize the individual vulnerability of first year female students at the Universidade Federal do Rio de Janeiro with regard to practices and attitudes concerning sexuality, with a view towards supporting activities to prevent HIV transmission. The research employed a cross-sectional, descriptive design using a probabilistic sample of 600 individuals. Female students aged 16 to 25 years and enrolled in the Schools of Business Administration, architecture, Biology, Chemical Engineering, Economics, Mathematics, Nursing and Social Work answered an individual questionnaire consisting of both multiple-choice and open-ended questions. The questions covered data aimed at characterizing this group of university students
according to their social and individual vulnerability to HIV. The results showed that in general these students possess a high degree of knowledge concerning transmission mechanisms for HIV, but which did not translate directly as the adoption of safe sex practices. These young women have a small number of sex partners and associate sex with an affective/loving relationship. They display a low perception of personal susceptibility to HIV. In their view, safe sex is based on having a single, “chosen” partner. Condom use is more related to contraception practices
during “restrict periods, while non-utilization is justified based on knowledge of and trust in one’s sexual partner. The study data suggest that, in addition to transmitting information on sexual and reproductive health, intervention programs target to these young women should include individual empowerment strategies, bolstering self-esteem, and
encouragement for overall autonomy. Intervention programs should make concerted efforts to help them alter risk behavior that favor their exposure to HIV.
Keywords in Portuguese
Síndrome de Imunodeficiência AdquiridaMulheres
Comportamento Sexual
Epidemiologia
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