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TRIPLO TABU: SOBRE O SUICÍDIO NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA
Alternative title
Triple taboo: considerations about suicide among children and adolescentsAffilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional da Saúde da Mulher e da Criança. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este artigo pretende compreender a construção e a repercussão dos tabus que envolvem o suicídio de crianças e adolescentes, considerando o incômodo, o silêncio e o pavor que esse tema provoca em toda a sociedade. Diante do reconhecimento de um continuum de tabus (tabu da morte < tabu do suicídio < tabu do suicídio infantojuvenil), propôs-se, como tentativa de clarificar essa questão, o conceito de um triplo tabu, valorizando a incomensurabilidade das mortes autoprovocadas que têm as crianças e os adolescentes como protagonistas. Tendo sido desenvolvido a partir de um estudo qualitativo com pediatras em formação, este documento se configura como um chamado aos profissionais que assistem crianças e adolescentes no país. É preciso que a formação pediátrica reconheça esses tabus e as dimensões do comportamento suicida como uma manifestação de violência e um agravo à saúde mental, identificando-o como um elemento crítico e urgente na assistência contemporânea a crianças e adolescentes.
Abstract
This article aims to understand the construction and repercussion of taboos involving suicides among children and adolescents, considering the discomfort, silence, and dread that the theme causes across society. Due to the recognition of a continuum of taboos (taboo of death < taboo of suicide < taboo of child suicide), the authors present, as an attempt to address this issue, the concept of a triple taboo, recognizing the incommensurability of self-inflicted deaths that have children and adolescents as protagonists. Developed from a qualitative study with paediatricians during their medical residence, this paper serves as a call to professionals who assist children and adolescents in the country. Paediatric training needs to recognise these taboos and the dimensions of suicidal behaviour as a manifestation of violence and as a threat to mental health. Their identification is a critical and urgent element in contemporary children and adolescents' care.
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