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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50170
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DissertaçãoDireito Autoral
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PAPEL DA INFLAMAÇÃO E DEGRADAÇÃO DA MATRIZ EXTRACELULAR NA LEISHMANIOSE CUTÂNEA LOCALIZADA
L. braziliensis
Inflammation
Extracellular Matrix
Metalloproteases
Orge, Cibele Tereza Deolinda Machado | Data do documento:
2020
Autor(es)
Orientador
Coorientador
Membros da banca
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina. Salvador, BA, Brasil.
Resumo
INTRODUÇÃO: As leishmanioses são antropozoonoses consideradas um grande problema de saúde pública de caráter endêmico em cerca de 98 países e territórios, afeta 12 milhões de pessoas em todo o mundo e cresce a uma taxa de 1,5 milhão de novos casos por ano. No Brasil, a Leishmaniose Cutânea Localizada (LCL) é uma das patologias dermatológicas que necessita de atenção, além de ser uma doença com alta morbidade, possuindo um caráter social estigmatizante devido a ocorrência de lesões desfigurantes. Durante a formação da lesão cutânea o processo inflamatório estimula a produção de metaloproteases e outras enzimas que estão relacionadas a degradação da matriz extracelular. Essa degradação possui papel fundamental numa reeptelização/cicatrização mais rápida do tecido. OBJETIVO: Avaliar o papel do processo inflamatório e proteases na degradação e formação da matriz extracelular no linfonodo e nas lesões de orelha no modelo murino Balb/c infectado com Leishmania braziliensis. MATERIAL E MÉTODOS: Analisamos amostras de lesão de orelha e linfonodo através de microscopia ótica (histopatologia), microscopia eletrônica de transmissão, imunoensaio por técnica de luminex (quantificação de citocinas e metaloproteases) e ensaio de degradação das matrizes tridimensionais fluorescentes, semanalmente, até a cicatrização da lesão (70 dias). RESULTADOS: Através do acompanhamento macroscópico, histopatológico e proteico da orelha e do linfonodo de drenagem, caracterizamos e descrevemos o processo inflamatório celular e de organização da matriz extracelular. Constatamos a presença de amastigotas de Leishmania braziliensis desde o sétimo dia de infecção até a cicatrização da lesão (70 dias) assim como a formação de um arcabouço (matriz extracelular) no dia 49 até o dia 63 de infecção acompanhado do aumento dos níveis metaloproteases, sem ressurgimento da lesão. Indicando também um papel importante das metaloproteases no processo de reepitelização. CONCLUSÕES: Nosso estudo possibilitou a caracterização e quantificação da degradação da matriz extracelular, das metaloproteases e avaliação da produção de citocinas pró e anti-inflamatórias no modelo murino de LCL. Entretanto, mais estudos são necessários para destrinchar estes perfis.
Resumo em Inglês
INTRODUCTION: Leishmaniasis is anthropozoonoses considered a major public health problem, endemic in about 98 countries and territories, affecting 12 million people worldwide and growing at the rate of 1.5 million new cases per year. In Brazil, LCL is one of the dermatological pathologies that needs attention, in addition to being a disease with high morbidity, it also has a social stigmatizing character due to the occurrence of disfiguring lesions. During the formation of the skin lesion, the inflammatory process stimulates the production of metalloproteases and other enzymes that are related to degradation of the extracellular matrix. This degradation plays a fundamental role in faster tissue re-epithelization/healing. AIM: To evaluate the role of the inflammatory process and proteases in the degradation and formation of the extracellular matrix, in order to understand their impact on the formation of the lesion in the BALB/c murine model infected with Leishmania braziliensis. METHODS: We analyzed samples of ear and lymph node lesions using optical microscopy (histopathology), transmission electron microscopy, immunoassay using the luminex technique (quantification of cytokines and metalloproteases) and degradation assay of the three-dimensional fluorescent matrices, weekly, until full scar healing (70 days). RESULTS: Through macroscopic, histopathological and protein monitoring of the ear and drainage lymph node, we were able to characterize and describe the cellular inflammatory process and organization of the extracellular matrix. We observed the presence of Leishmania braziliensis amastigotes from the seventh day of infection to the healing of the lesion (70 days), as well as the formation of a scaffold (extracellular matrix) on day 49 through day 63 of infection accompanied by increased levels of metalloproteases, without resurgence of the lesion. Therefore, displaying an important role of metalloproteases in the re-epithelialization process.
Palavras-chave em inglês
Cutaneous LeishmaniasisL. braziliensis
Inflammation
Extracellular Matrix
Metalloproteases
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