Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50304
Tipo
ArtículoDerechos de autor
Acceso abierto
Colecciones
- ENSP - Artigos de Periódicos [2298]
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítem
EMANCIPATORY URBAN GREENING IN THE GLOBAL SOUTH: INTERDISCIPLINARY AND INTERCULTURAL DIALOGUES AND THE ROLE OF TRADITIONAL AND PEASANT PEOPLES AND COMMUNITIES IN BRAZIL
Sul Global
Povos Tradicionais e Camponeses
Diálogos Interculturais
Brazil
Intercultural Dialogue
Global South
Traditional and Peasant Peoples
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Núcleo Ecologias, Epistemologias e Promoção Emancipatória da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Núcleo Ecologias, Epistemologias e Promoção Emancipatória da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Núcleo Ecologias, Epistemologias e Promoção Emancipatória da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Núcleo Ecologias, Epistemologias e Promoção Emancipatória da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Núcleo Ecologias, Epistemologias e Promoção Emancipatória da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Núcleo Ecologias, Epistemologias e Promoção Emancipatória da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Núcleo Ecologias, Epistemologias e Promoção Emancipatória da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
Este artigo discute questões teóricas, metodológicas e políticas relacionadas à ecologização urbana no
Sul Global, bem como alternativas emancipatórias para vislumbrar cidades mais inclusivas,
democráticas, sustentáveis e saudáveis. Sustentamos que o papel dos povos e comunidades tradicionais
e camponeses – incluindo indígenas, quilombolas e outros – é estratégico para pensar em alternativas e
ações voltadas para a transição paradigmática que supere a visão da modernidade eurocêntrica. Tal
visão gera barreiras artificiais que dividem o campo e as cidades, a sociedade e a natureza, a vida e a
economia, bem como sujeitos e objetos na produção e compartilhamento de conhecimentos.
Esses povos e comunidades designam uma diversidade de situações sociais que têm como denominador
comum condições de existência consideradas contrastantes com a "modernidade", situada às margens
das representações de "desenvolvimento" e "progresso" dos poderes econômicos e políticos
hegemônicos.
Nossos argumentos são empiricamente baseados em experiências desenvolvidas no Brasil com diálogos
interdisciplinares e interculturais realizadas nos últimos anos. Os eventos denominados "Encontros de
Saberes" reuniram grupos acadêmicos e diferentes movimentos sociais e organizações comunitárias
envolvendo lutas sociais e temas como saúde, justiça e conflitos ambientais, segurança e soberania
alimentar, agroecologia, entre outros. Esses encontros pretendem potencializar interações interculturais
e interdisciplinares entre agentes que trabalham juntos em diferentes territórios com conhecimentos e
experiências concretas.
Os conteúdos gerados pelos debates realizados nesses eventos e seus desenvolvimentos retratam
experiências sociais que reforçam a hipótese subjacente por detrás deste artigo: as lutas sociais
envolvendo a interação entre populações tradicionais e agrícolas com espaços urbanos no Sul Global
fornecem evidências importantes para agendas de pesquisa sobre processos emancipatórios emergentes
relacionados à ecologização urbana.
Na primeira parte do texto, discutimos o conceito de Sul Global como complexo e estratégico para
pensar a ecologia urbana para além das legítimas agendas emancipatórias produzidas no contexto do
Norte Global. Em seguida, analisamos o significado histórico, social e epistemológico dos povos
indígenas, quilombolas e camponeses no contexto brasileiro, analisando tanto contradições e ameaças
recentes, quanto seu papel no surgimento de agendas emancipatórias em curso, incluindo a interação
com as cidades. Por fim, mostramos exemplos relacionados às lutas sociais, primeiro de um grupo étnico
indígena na região amazônica, e depois em duas grandes cidades brasileiras, envolvendo movimentos
sociais e organizações comunitárias que integram ações de moradia digna, saneamento, saúde e
alimentação, além do resgate do conhecimento ancestral.
Resumen en ingles
This article discusses theoretical, methodological and political issues related to urban
greening in the Global South, as well as emancipatory alternatives to envisioning
more inclusive, democratic, sustainable and healthy cities. We sustain that the
role of traditional and peasant peoples and communities – including indigenous,
quilombolas and others - is strategic for thinking about alternatives and actions aimed
at the paradigmatic transition that surpasses the vision of Eurocentric modernity. It
generates artificial barriers that divide countryside and cities, society and nature, life
and economy, as well as subjects and objects in producing and sharing knowledge.
These peoples and communities designates a diversity of social situations that
have as a common denominator conditions of existence considered to contrast
with “modernity,” situated on the margins of the representations of “development”
and “progress” of the hegemonic economic and political powers. Our arguments
are empirically based on experiences developed in Brazil with interdisciplinary and
intercultural dialogues carried out in recent years. The events called “Meetings of
Knowledges” brought together academic groups and different social movements
and community organizations involving social struggles and topics such as health,
environmental conflicts and justice, food security and sovereignty, agroecology, among
others. These meetings intend to enhance intercultural and interdisciplinary interactions
between agents working together in different territories with concrete knowledges
and experiences. The contents generated by the debates held at these events and
their developments depict social experiences that reinforce the underlying hypothesis
behind this article: the social struggles involving the interaction between traditional
and agricultural populations with urban spaces in the Global South provide important
evidence for research agendas about emerging emancipatory processes related to
urban greening. In the first part of the text, we analyze the historical, social and
epistemological meaning of indigenous, quilombola and peasant peoples in the Brazilian
context, analyzing both recent contradictions and threats, as well as their role in the
emergence of ongoing emancipatory agendas, including interaction with cities. Finally, we show examples related to social struggles, first of an indigenous ethnic group in the
Amazon region, and then in two big Brazilian cities, involving social movements and
community organizations that integrate actions for decent housing, sanitation, health
care, and food along with the rescue of ancestral knowledge.
Palabras clave en portugues
Ecologização UrbanaSul Global
Povos Tradicionais e Camponeses
Diálogos Interculturais
Palabras clave en ingles
Emancipatory Urban GreeningBrazil
Intercultural Dialogue
Global South
Traditional and Peasant Peoples
Compartir