Mostrar el registro sencillo del ítem
Director | Basta, Paulo Cesar | pt_BR |
Autor | Sidon, Linconl Uchôa | |
Fecha de acceso | 2012-09-06T01:11:54Z | |
Fecha de disponibilización | 2012-09-06T01:11:54Z | |
Fecha de publicación | 2009 | pt_BR |
Referencia | SIDON, Linconl Uchôa. Tuberculose nas populações indígenas de Rondônia (1997-2006), Amazônia Ocidental Brasil: uma análise com base no SINAN. 2009. 72 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2009. | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5063 | |
Resumen en Portugués | A tuberculose (TB) permanece como um importante problema de saúde pública no Brasil, especialmente nos povos indígenas da Região Amazônica, destacando-se os elevados coeficientes de morbidade e mortalidade descritos entre os Suruí e Warí de Rondônia (RO). O presente estudo analisou comparativamente, indicadores clínicos, epidemiológicos e operacionais da TB sobre os casos indígenas e não-indígenas e entre os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) de RO, com base nos dados disponíveis no período de dez anos (1997-2006) junto ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) da Secretaria de Estado da Saúde (SESAU/RO). A estratégia de identificação dos casos indígenas através de seus sobrenomes (etnias) contornou as dificuldades relacionadas à ausência de preenchimento da variável raça/cor no SINAN/TB, possibilitando que os indicadores utilizados fossem calculados entre indígenas e não-indígenas e por DSEI (Porto Velho e Vilhena). No decênio foram analisados 6.407 casos, dos quais 6,5% (420) foram reclassificados como indígenas e 93,5% agrupados como não-indígenas. Do total de casos indígenas, 55,7% pertenciam ao DSEI Porto Velho e 44,3% do DSEI Vilhena, com destaque para a elevada concentração de casos nas etnias Suruí, Warí e Karitiana. Os casos não-indígenas eram, em sua maioria (80,0%), residentes de áreas urbanas do Estado, ao contrário dos indígenas que provinham de áreas rurais (81,9%), especialmente os que pertenciam ao território do DSEI Vilhena (91,4%). Sobre as formas de notificação, observou-se um elevado percentual de “casos novos”, tanto nos indígenas (81,7%) como nos não-indígenas (83,2%), com destaque para o elevado percentual de recidivas nos indígenas (12,6%) em relação aos não-indígenas (6,1%) durante o período. Os registros se concentraram no sexo masculino (62,6%) em relação ao feminino (37,4%), entretanto, com distribuições variadas entre os casos indígenas pertencentes aos DSEI. O preenchimento da variável raça/cor não foi realizado em 53,3% das notificações durante o decênio, com pequenas variações entre os casos indígenas e não-indígenas. Além disso, destacou-se o elevado percentual de casos indígenas nas crianças menores de 15 anos (32,9%) em relação aos não-indígenas (4,4%). A média de idade dos indígenas diagnosticados no decênio foi de 29,1 anos, sendo até 16,4 anos abaixo da média estimada para os não-indígenas (38,8 anos), quando comparadas às médias do DSEI Vilhena (22,4 anos). A realização dos procedimentos de diagnóstico para a TB aumentou gradativamente no período analisado, no entanto, foi significativamente menor nos indígenas em relação aos não-indígenas, inclusive quanto à qualidade dos resultados. Por outro lado, o preenchimento de informações sobre o Tratamento Diretamente Observado (DOTS) não foi suficientes tanto para os casos indígenas como para os não-indígenas. Os indígenas apresentaram os melhores percentuais de cura, abandono e óbito em relação aos nãoindígenas durante o decênio. Nos não-indígenas constatou-se percentual de cura (67,6%) e abandono (13,8%), não atingiram as metas do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT, 2004). Os coeficientes anuais de incidência reportados por indígenas e não-indígenas apresentaram uma tendência de redução para o decênio, entretanto, o Coeficiente Médio de Incidência (TB todas as formas) estimado para os indígenas (515,1/100.000 habitantes) foi desproporcionalmente maior que para os não-indígenas (36,0/100.000 habitantes). O CMI descrito para o DSEI Vilhena (313,5/100.000 habitantes) foi maior que o estimado para o DSEI Porto Velho (254,4/100.000 habitantes), porém, o CMI gerado pelos casos Suruí foi de 1.254,0/100.000 habitantes, destacando a situação ocorrida em 2002, quando atingiu 2.116,6/100.000, o maior entre os parâmetros disponíveis para RO e toda a Região Amazônica no período analisado. A média do coeficiente de mortalidade para o período foi de 24,0/100.000 habitantes entre os indígenas, enquanto que entre os não-indígenas correspondeu a 2,0/100.000. Apesar das limitações existentes, os dados obtidos junto ao SINAN/TB/RO (1997-2006) mostraram-se úteis para a realização de análises das desigualdades étnico-raciais em saúde. Os resultados deste estudo confirmam que os indígenas parecem adoecer mais cedo e em maior proporção em relação aos não-indígenas. Este estudo também reacende as discussões sobre a necessidade de ações específicas para o controle da TB em grupos vulneráveis, devido o perfil clínico, epidemiológico e operacional que apresentam. | pt_BR |
Idioma | por | pt_BR |
Derechos de autor | open access | pt_BR |
Palabras clave en Portugués | Tuberculose | pt_BR |
Palabras clave en Portugués | Saúde Indígena | pt_BR |
Palabras clave en Portugués | Distrito Sanitário Especial Indígena | pt_BR |
Palabras clave en Portugués | Índios Sul-Americanos | pt_BR |
Palabras clave en Portugués | Sistemas de Informação em Saúde | pt_BR |
Palabras clave en Portugués | Desigualdades em Saúde | pt_BR |
Palabras clave en Portugués | Raça/Etnicidade | pt_BR |
Título | Tuberculose nas populações indígenas de Rondônia (1997-2006), Amazônia Ocidental Brasil: uma análise com base no SINAN | pt_BR |
Título alternativo | Tuberculosis in indigenous populations of Rondônia (1997-2006), Western Amazon - Brazil: an analysis based on SINAN | pt_BR |
Tipo del documento | Dissertation | pt_BR |
Departamiento | Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz. | pt_BR |
Instituición de defensa | Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. | pt_BR |
Grau | Mestre | pt_BR |
Local de defensa | Rio de Janeiro/RJ | pt_BR |
Programa | Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública | pt_BR |
Resumen en Inglés | Tuberculosis (TB) remains an important public health problem in Brazil, especially among indigenous people of Rondônia - RO (Western Amazon - Brazil), for presenting one of the highest levels of incidence in the country. This study sought to analyze the epidemiology of TB among the indigenous and non-indigenous populations of RO, comparing the indicators, using data of reported cases in the ten-year period (1997-2006), along with the Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN - System of Reporting Aggravation Information) from Secretaria de Estado da Saúde SESAU/RO – (State Secretary of Health/RO). The strategy used for the identification of the cases outlined the difficulties observed by the inconsistency of the filling out of the identification variable of race/color in SINAN/TB, observing that in Rondônia, in general, the indigene’s surname is that which identifies the ethnic group to which he/she belongs to. During the study period, 6.631 cases were reported from which 6.407 were analyzed. From this amount, 6,5% (420) were classified as indigenes and 93,5% (5.987) as non-indigenes. In distribution by the variable zone of residency, it was observed that 75,8% of all reported cases were located in the urban area of the state. However, among the indigenes it was verified that 81,9% of the reports were located in rural areas. In relation to the variable-type of entering in the system, the indigenes corresponded to 81,7% of new cases, 12,6% of relapsing cases, 2,4% of post-desertion reentry, 1,9% of transferences and in 1,2% there was no defined situation. Among the classified as nonindigenous, the new cases consisted in 83,2% of the reports, the relapsing cases were 6,1%, reentries were 4,7% and transferences were 4,8% and the non-informed cases about the type of entry were 0,8%. According to the filling out of the variable race/color, it was observed that in 53,3% of the reported cases there was no information among the categories available in the system. The complementary examination offers to TB diagnosis increased gradually during the period analyzed, however, it was significantly lower to indigenes in comparison to non-indigenes. The information on the instituted treatment regimens (DOTS) showed itself insufficient to grant the quality of the monitoring service offered. Among the information on the outcome of the cases, except for obits, the indigenous populations presented the best proportions in the possible closings. The Average Incidence Coefficient (AIC) of TB (all forms) for the decade was 515,1/100.000 inhabitants among the indigenes, while among the non-indigenes it was 36,0/100.000, with emphasis on the situation of DSEI Vilhena (313.5 per 100,000 inhabitants) and the cases Suruí (1254.0 per 100,000), the largest of RO and the Amazon region for the period analyzed. The average of the mortality coefficient in the analyzed decade was 24,0/100.000 inhabitants among the indigenes, while it corresponded to 2,0/100.000 among the non-indigenes. Despite the existing limitations, the TB morbidity data obtained by SINAN in RO, during the analyzed period, showed themselves useful to the carrying out of epidemiological and operational analysis, observing some of the aspects of ethnic-cultural disparity in health. The findings from this study attest that indigenes seem to fall ill sooner and in bigger proportion in opposition to non-indigenes. This study also rekindles the discussions on the necessity of specific actions to control TB among the firstconcern groups, since they present several epidemiological and operational nuances. | |
Afiliación | Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Palavras clave en Inglês | Tuberculosis | |
Palavras clave en Inglês | Indigenous Health | |
Palavras clave en Inglês | Special Indigenous Health Districts | |
Palavras clave en Inglês | South American Indians | |
Palavras clave en Inglês | System of Health Information | |
Palavras clave en Inglês | Health Disparity | |
Palavras clave en Inglês | Race/Ethnicity | |
DeCS | Saúde de Populações Indígenas | pt_BR |
DeCS | Índios Sul-Americanos/etnologia | pt_BR |
DeCS | Sistemas de Informação | pt_BR |
DeCS | Desigualdades em Saúde | pt_BR |
DeCS | Distribuição por Raça ou Etnia | pt_BR |
DeCS | Sistemas Locais de Saúde | pt_BR |
DeCS | Tuberculose/etnologia | pt_BR |
DeCS | Tuberculose/epidemiologia | pt_BR |
DeCS | Tuberculose/prevenção & controle | pt_BR |
DeCS | Fatores Socioeconômicos | pt_BR |
DeCS | Coeficiente de Mortalidade | pt_BR |
DeCS | População Indígena | pt_BR |