Abstract in Portuguese | O fenômeno de envelhecimento da população implica em várias áreas da sociedade, e de forma peculiar na área da saúde, face ao envelhecimento da população. Com o envelhecimento populacional, os idosos se encontram experimentando grandes incertezas, em especial quanto aos cuidados de que necessitam. Nesse contexto, emerge uma alternativa de serviços voltados aos cuidados dos longevos, conhecido como Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), realizado em 2010, identificou no município de Araruama duas dessas instituições, número esse, atualizado pela Divisão de Vigilância Sanitária do município, que ao final de 2016, possuía nove ILPI cadastradas. Dentre as cadastradas, apenas sete participaram do estudo conforme critérios de seleção e exclusão, sendo todas elas empresas de iniciativa privada, oferecendo um total de 165 leitos. A taxa de ocupação total era de 79,39% da capacidade ofertada. As ILPI B, C, D e F trabalhavam com taxa de ocupação acima de 80% de suas capacidades instaladas, enquanto que as ILPI A, E e G tinham taxa de ocupação que não ultrapassavam 80% da capacidade instalada. Juntas, abrigavam 29 idosos com Grau de Dependência I (22,14%), 58 idosos com Grau de Dependência II (44,27%) e 34 idosos com Grau de Dependência III (33,59%). Foi constatado presença de cuidadores em número suficiente para Grau de Dependência I nas sete instituições (100,0%), não sendo observado o mesmo para idosos com Grau de Dependência II e III. Foi detectado fisioterapeutas, assistente social e terapeuta ocupacional presentes em seis (85,71%), psicólogo em três (42,86%), nutricionista em cinco (71,43%), farmacêutico em duas (28,57%) e educador físico em uma (14,29%). Apenas quatro (42,86%) comprovaram ter Responsável Técnico. Todas as sete instituições (100,0%) eram empresas devidamente constituídas, porém apenas duas (28,6%) foram licenciadas pela Divisão de Vigilância Sanitária e somente uma (14,3%) possuía Aprovação do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro. Nenhuma ILPI possuía projeto de arquitetura aprovado pela vigilância sanitária. Mediante os resultados pode-se verificar, o nível de implementação dos requisitos, descritos de maneira objetiva no instrumento de avaliação e respondidos pelas ILPI, verificando-se que apenas a ILPI B possuía condição organizacional e de infraestrutura adequados ao funcionamento, tendo sido por esta razão avaliada como de Baixo Risco Sanitário. As instituições D, E, F e G, foram avaliadas como sendo de Médio Risco Sanitário e as ILPI A e C obtiveram a pior avaliação, tendo sido avaliadas como de Alto Risco Sanitário | pt_BR |