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SOFRIMENTO MENTAL NA POPULAÇÃO RURAL: UMA REALIDADE INVISÍVEL
Autor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Ceará. Fortaleza, CE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Ceará. Fortaleza, CE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Ceará. Fortaleza, CE, Brasil.
Resumo
Muitos indicadores de saúde configuram-se piores nos territórios rurais comparando aos das áreas urbanas, entre estes destacam-se os relacionados à saúde mental. Apesar da relevância comprovada, ainda se encontram poucos estudos realizados nessa temática. O presente estudo representa parte da revisão de literatura do projeto de mestrado “Saúde Mental na população rural: avaliação dos cuidados biopsicossociais” vinculado à Fundação Oswaldo Cruz. A revisão de literatura narrativa foi realizada nas principais plataformas de buscas virtuais, assim como em documentos oficiais publicados pelo Ministério da Saúde e IBGE. A porcentagem de pessoas que vivem em territórios rurais, maiores de 18 anos, que referem diagnóstico de depressão é de 5,6%, sendo mais prevalente em mulheres. Destes 49,3% referem uso de medicamentos para tratamento da depressão e 10,5% descrevem grau intenso ou muito intenso de limitações nas atividades habituais devido à doença. Além disso, 22,5% de indivíduos que alegaram sua percepção de qualidade de vida global como muito ruim e 26,3% demonstraram insatisfação com sua saúde. Apesar dessa realidade preocupante, ela ainda é negligenciada pelos profissionais de saúde, como é demonstrado em pesquisa com médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais que relataram não terem base teórica específica para atendimento de pessoas com transtornos mentais. Todos esses dados demonstram a importância do estudo da saúde mental especificamente nos territórios rurais, pois apesar da sua prevalência preocupante e as consequências graves associadas, ainda se apresenta invisível na ótica das políticas de saúde, da capacitação profissional e da sensibilização da sociedade em geral.
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