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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/61006
O ARCO E O FUZIL: ALTERIDADE E RELAÇÃO NO COTIDIANO DOS TUKANO DE PARI-CACHOEIRA
Santos, Fabiane Vinente dos | Data do documento:
2019
Autor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Manaus, AM, Brasil.
Resumo
O livro presta importante atenção à relação entre os habitantes de Pari Cachoeira e os comandantes e soldados do 6.º Pelotão de Fronteira. Contém uma versão modificada da tese de doutorado do autor defendida em 2018 no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Estadual de Campinas. Ele trata das relações dos Tukano (auto-denominados Ye'pâ Masa) de Pari-Cachoeira com seus muitos “brancos”: patrões, missionários, militares, antropólogos, políticos e tantos outros que perpassam o universo das relações interétnicas na região do Alto Rio Negro, mas com maior investimento nos militares. É impossível falar de que estratégias de convivência esses Tukano estabelecem com os militares do Exército Brasileiro, com quem co-habitam, por conta da partilha de seu território com um pelotão, sem falar de como estas foram forjadas ao longo de séculos com essa rede de agentes de contato que os precederam, com os primeiros militares que chegaram ao território, ainda no século XVII, ou com as várias ordens religiosas que alcançaram e estabeleceram missões entre eles, ou ainda de como eles recebem e interagem com uma miríade de agentes do Estado como médicos, pesquisadores, professores, políticos, etc.
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