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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/63773
INTEGRAÇÃO ENTRE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE (ACS) E DE COMBATE ÀS ENDEMIAS (ACE) NAS AÇÕES DE SÁUDE DO MUNICÍPIO DE CAMARAGIBE - PE
Almeida, Wêsley Natam Martins | Data do documento:
2019
Autor(es)
Orientador
Membros da banca
Afiliação
Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco. Recife, PE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Resumo
Este projeto teve o objetivo de fortalecer a integração entre Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Combate às Endemias (ACE) através do planejamento para realização das ações de saúde no município de Camaragibe – PE. A metodologia utilizada foi uma pesquisa-ação, no período de janeiro a março de 2019, no município de Camaragibe – PE. A coleta de dados desta pesquisa foi realizada por meio de diário de campo, escrito durante a intervenção, que se deu através das Oficinas de Integração ACS e ACE. As oficinas foram planejadas junto com a residente que realizava estágio no Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica, utilizando-se da preceptoria para tal e construídas utilizando-se de metodologias participativas, que compreendiam 3 momentos principais, sendo, as dinâmicas de integração, o diálogo sobre o tema da oficina e a construção da cartilha de integração ACS e ACE. Após a análise dos registros, observou-se que os ACS e ACE se enxergam como atores importantes no processo sanitário de acordo com a demanda da Atenção Básica, considerando o vínculo formado por eles e o território; trazem a fala da sobrecarga do trabalho, principalmente com o aumento da burocracia e atribuem esses fatores à diminuição da qualidade de ações como visitas domiciliares, atividades de planejamento, dentre outras. As oficinas possibilitaram a troca de experiência entre os participantes, a realização do planejamento de suas ações em conjunto, onde destacam-se o matriciamento, planejamento das ações do PSE, readequação dos mapas das UBS para inclusão dos quarteirões e a identificação dos riscos, inclusão do ACE nas reuniões administrativas, entre outros. Observou-se também a importância da preceptoria nesse cenário, em que a residente pode participar de todas as etapas de concepção e execução deste projeto de intervenção, não somente como forma de aprender na prática, mas também no sentido de provocar a realização de práticas de integração .
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