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ANÁLISE DO PROCESSO DE ENQUADRAMENTO NA CONSTRUÇÃO MIDIÁTICA DE DOENÇA
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Laboratório de Pesquisa em Comunicação e Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Laboratório de Pesquisa em Comunicação e Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Resumen en portugues
A proposta deste artigo é refletir como a mídia constrói a concepção de doença. Partimos da
ideia de que esse significado é criado por um processo de enquadramento, que confere
sentidos através de uma interpretação dos fatos relacionados às diferentes moléstias
noticiadas. Tomamos como base teórica o conceito de
frame
de Goffman (1974), Rosenberg
(1977), Entman (1993) e Antunes (2009), bem como a noção de enquadramento de memória
de Pollak (1989). A nosso ver, a dimensão dada através desses enquadramentos articula
significados construídos em diferentes campos do saber, não sendo apenas determinado pelas
concepções biomédicas. Selecionamos as matérias publicadas pela revista Veja entre setembro
e dezembro dos anos de 1968 e de 1988, perfazendo um total de nove textos, a fim de avaliar
a cobertura numa perspectiva comparativa, tendo como marco histórico e legal a criação do
Sistema Único de Saúde (SUS). Pela análise do material, verificamos uma mudança no
esquema de classificação dos acontecimentos. Em 68, o termo “medicina” foi usado como
estratégia de titulação das matérias em todos os textos. Já em 88, houve uma variação dos
operadores para os termos “saúde”, “comportamento” e “aids”, criando uma nova subagenda
sobre doença dentro da agenda cotidiana definida pelo veículo
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