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- IFF - Teses de Doutorado [172]
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INTERAÇÕES AFETIVO-SEXUAIS E PREVENÇÃO DO HIV/AIDS: ANÁLISE DE NARRATIVAS DE HOMENS JOVENS
Rebello, Lúcia Emilia Figueiredo de Sousa | Date Issued:
2010
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A presente pesquisa tem como objeto de estudo as narrativas de homens
jovens acerca das interações afetivo-sexuais e a prevenção do HIV/Aids. O
estudo, que se pauta numa abordagem de pesquisa qualitativa e na análise
das narrativas, busca identificar os sentidos atribuídos por homens jovens às
interações afetivo-sexuais; identificar como os homens jovens se posicionam
frente aos cuidados a serem adotados em prol de uma sexualidade que não
lhes traga riscos de adoecer ou de morrer; identificar os sentidos atribuídos à
prevenção do HIV/Aids; discutir a possível inter-relação entre enredos sexuais,
modelos de masculinidade e prevenção do HIV/Aids. Os marcos conceituais
teóricos são masculinidade e enredos sexuais. Dentre os resultados do estudo,
destaca-se que, em alguns casos masculinos, a interdição a falar de si pode
conduzir a um não cuidar de si, principalmente quando este cuidado está
relacionado à interação com o outro que tanto pode ser o parceiro (a) sexual
como pode ser um profissional de saúde a quem este homem tem que se dirigir
nos caminhos da prevenção. Destaca-se ainda, que a intimidade que vai sendo
construídas nos relacionamentos possibilita uma atitude mais recorrente de
abandono de prevenção nas interações sexuais. Com base nos resultados da
pesquisa conclui-se que é importante que as ações de saúde voltadas para a
sexualidade masculina: (a) incentivem os homens a participarem das
discussões acerca de direitos sexuais e reprodutivos; (b) consigam focar a
sexualidade sem necessariamente associá-la à reprodução; (e) não reduza a
compreensão da sexualidade (dos homens e das mulheres) a modelos
hegemônicos de gênero e (d) trabalhem na perspectiva de deslocar as
campanhas de prevenção de DST/Aids do local do simples alerta do risco para
o espaço da promoção da sexualidade prazerosa sem comprometimentos da
saúde de si e dos outros.
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