COC - PPGHCS - Dissertações de Mestradohttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/144432024-03-30T03:11:44Z2024-03-30T03:11:44ZPublicar ciência no Brasil oitocentista: a sociedade velosiana de Ciências Naturais e seus trabalhos (1850-1855)Vieira, Gabriel de Oliveirahttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/616482023-12-06T22:27:22Z2023-01-01T00:00:00ZPublicar ciência no Brasil oitocentista: a sociedade velosiana de Ciências Naturais e seus trabalhos (1850-1855)
Vieira, Gabriel de Oliveira
Essa dissertação busca compreender o papel da Sociedade Velosiana do Rio de Janeiro no processo de emergência e de busca da consolidação e da especialização das Ciências Naturais no Império do Brasil. A Velosiana foi idealizada pelo médico e botânico Francisco Freire Alemão e fundada em outubro de 1850. A associação tinha como objetivo de “estudar, indagar e coligir objetos relacionados com a História Natural do Brasil”, além de “averiguar e interpretar as palavras indígenas”. Suas conferências ocorriam no Museu Nacional, em uma sala concedida pelo Governo Imperial. O ato de publicar seus trabalhos era visto como central pelos Velosianos, sendo assim, existia o projeto fundar a própria revista, dedicada exclusivamente às Ciências Naturais. Porém, devido as dificuldades de produzir e manter uma publicação especializada, a Velosiana, a partir de 1851, passou a publicar alguns de seus trabalhos na revista científica literária O Guanabara. Em 1855, através da Biblioteca Guanabarense, editora da própria Guanabara, é publicado o encadernado Trabalhos da Sociedade Velosiana. Esse encadernado possuía parte dos textos inéditos apresentados nas conferências da Velosiana, além de relatórios anuais e extratos das atas. Será a partir dos trabalhos contidos nesse encadernado que será feita a análise do conteúdo produzido pela Velosiana entre os anos de 1850 e 1854
2023-01-01T00:00:00ZOs estigmas da AIDS e a identificação de riscoSilva, Luender Rytchell Martinshttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/616472023-12-06T22:13:22Z2023-01-01T00:00:00ZOs estigmas da AIDS e a identificação de risco
Silva, Luender Rytchell Martins
A presente dissertação objetivou discutir os processos de saúde e doença no contexto da epidemia da Aids, considerando os atravessamentos relacionados aos estigmas e a identificação do risco associado à homossexualidade. Para isso, inicialmente foram analisados discursos do campo medico-psicológico sobre a associação entre homossexualidade e patologia. Na busca pela gênese da homossexualidade, a utilização de exames físicos e psicológicos estabeleceram ideias sobre a homossexualidade como desvio sexual e corpo identificável. Nesse ponto, o recorte temporal estabelecido foram as décadas de 1920 a 1940, considerando o advento da racionalidade positivista no campo criminológico e sua influência no projeto de identificação dos grupos percebidos como socialmente perigosos. A dissertação insere-se nas discussões sobre a historicidade das doenças, considerando os sentidos atribuídos às condutas dos grupos de risco. A análise da epidemia foi realizada através de notícias de periódicos disponíveis na Hemeroteca Digital Brasileira além de documentos disponíveis na plataforma digital do Arquivo Nacional que enfatizam a discriminação contra servidores públicos na década de 1980. Conclui-se que no contexto da epidemia da Aids, os estigmas e as discriminações contra os homossexuais foram reafirmados no contexto da epidemia, através do medo do contágio e da identificação do risco.
2023-01-01T00:00:00ZOs socorros da ciência na trajetória e obra de Joaquim Monteiro CaminhoáPereira, João Marcos Rochahttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/616422023-12-06T10:41:32Z2023-01-01T00:00:00ZOs socorros da ciência na trajetória e obra de Joaquim Monteiro Caminhoá
Pereira, João Marcos Rocha
Os "socorros da ciência" na trajetória e obra de Joaquim Monteiro Caminhoá é um trabalho que se propõe a analisar a trajetória do médico-botânico Joaquim Monteiro Caminhoá (1836-1896), seu papel no cenário das ciências no Brasil oitocentista, especialmente no contexto de sua participação, como 1º cirurgião do Corpo de Saúde da Armada, nos campos da Guerra do Paraguai (1864-1870) e os desdobramentos dessa atuação em suas pesquisas. Assim, a dissertação se interessou em investigar, a partir dos recentes estudos localizados no campo da História social das ciências, os trabalhos do médico e botânico centrados, especialmente, na análise de questões relativas à medicina, as enfermidades e terapêuticas, à botânica médica e à higiene. Defende-se que a experiência na Guerra do Paraguai influenciou fortemente os projetos subsequentes de Joaquim Monteiro Caminhoá. O flagelo ocasionado pelas doenças durante o conflito, a preocupação com as questões relacionadas aos miasmas e a continuidade dos estudos que buscavam utilizar a botânica nos campos da medicina e da higiene acompanharam toda a trajetória deste que fora um dos médicos-botânicos mais citados e estudados da segunda metade do século XIX. O interesse pela observação das produções científicas produzidas por Caminhoá se justifica pelo fato delas serem um testemunho importante de comprovação da existência de produção científica no âmbito do Império do Brasil e por darem possibilidade de análise de como os homens de ciência trabalhavam. Por meio das suas produções, observa-se a concepção de ciência com que os estudiosos operavam, sua postura teórico-metodológico, quais as apropriações faziam das modernas teorias científicas e como buscavam aplicá-las ao seu contexto local. O trabalho também servirá como um registro da atuação dos homens de ciência brasileiros no contexto da Guerra do Paraguai, através da participação de Joaquim Monteiro Caminhoá
2023-01-01T00:00:00ZA trajetória científica de Olivério Pinto: a zoologia de campo no Brasil em meados do século XX (1929-1979)Delmiro, Vinicius Franzonihttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/616412023-12-06T10:36:10Z2023-01-01T00:00:00ZA trajetória científica de Olivério Pinto: a zoologia de campo no Brasil em meados do século XX (1929-1979)
Delmiro, Vinicius Franzoni
Esta dissertação de mestrado trata da trajetória científica do zoólogo Olivério Mário de Oliveira Pinto (1896-1981), estudioso no campo da ornitologia onde desenvolveu inúmeros trabalhos científicos e de divulgação científica ao longo de quatro décadas. Ao longo desse período, Olivério produziu estudos nos campos da taxonomia, da morfologia e da zoogeografia das aves, fosse através de trabalhos de campo ou de gabinete. Trabalhou também na divulgação do conhecimento científico aos naturalistas amadores e na edição da legislação referente à caça e pesca no Brasil em meados dos anos 1930 e 1940, tendo participado de associações como o Clube Zoológico do Brasil e o Conselho Florestal de São Paulo, onde atuou visando a delimitação de áreas verdes a serem preservadas. Além dos trabalhos como zoólogo, Olivério ocupou o cargo de diretor do Departamento de Zoologia da Secretaria de Agricultura de São Paulo, de 1939 a 1956, estabelecendo relações com instituições museológicas no exterior, especialmente nos EUA, com instituições como o Museu de Zoologia Comparada de Harvard e o Los Angeles County Museum. Olivério também publicou trabalhos a respeito da história da zoologia e da ornitologia no Brasil, bem como traduzindo obras de naturalistas estrangeiros que percorreram o Brasil entre os séculos XVII e XIX
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