Presidência - PROFSAÚDE - Dissertações de Mestrado Profissionalhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/345622024-03-28T12:48:03Z2024-03-28T12:48:03ZAvaliabilidade do Plano de Ação para Enfrentamento da Pandemia de Covid-19 no Município do Rio de JaneiroOliveira, Haline Pereira dehttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/572932023-03-08T18:11:05Z2022-01-01T00:00:00ZAvaliabilidade do Plano de Ação para Enfrentamento da Pandemia de Covid-19 no Município do Rio de Janeiro
Oliveira, Haline Pereira de
O cenário de adaptação da Atenção Primária à Saúde para combater a COVID-19 possibilitou a criação de fluxos de acolhimento específicos e individualizados na busca de uma forma de produção do cuidado eficaz. Contudo, mesmo considerando as medidas propostas pelo Plano de Contingência, ainda ocorreram infecções de pessoas no atendimento primário. Nesse sentido, algumas inquietações foram transformadas em questões mobilizadoras, de modo a orientar o processo investigativo: 1. O Plano de Contingência da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro contempla as necessidades de enfrentamento à pandemia do coronavírus pelas equipes da ESF? 2. Quais elementos dos contextos externos (ameaças e oportunidades) e internos (força e dificuldade) contribuíram para a implementação do Plano de Contingência nas equipes da ESF? 3. O Plano de contingência pode ser avaliado como política de saúde emergencial em face um evento transmissível inusitado? Logo, o objetivo do presente trabalho é elaborar a Avaliabilidade do Plano de Contingência do município do Rio de Janeiro implementado para o enfrentamento da pandemia de Covid-19. Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo de abordagem qualitativa, onde foi realizado um Estudo de Avaliabilidade (EA) do Plano de Contingência (PC) da Covid-19 para o município do Rio de Janeiro, onde foram analisados dados e ações referentes à gestão e ao atendimento à população, integrados a análise documental, em uma Unidade de Estratégia Saúde da Família (ESF). Os dados sobre atendimentos referentes ao início da pandemia, ao período de reorganização do acesso na Unidade e a fase de consolidação das ações foram coletados por meio de: observação participante; questionários semiestruturados aplicados aos profissionais que estiveram na linha frente e na gestão, após decretado alerta sanitário de interesse nacional em fevereiro de 2020, e a formuladores do PC por meio de entrevistas. Os resultados apontam que o Plano de Contingência do município do Rio de Janeiro, tem objetivos, metas e ferramentas operacionais a partir dos quais foi possível construir um Modelo Lógico por dimensões e subdimensões, e elaborar as perguntas avaliativas, para aplicabilidade em futuro processo de avaliação em toda rede de ABS no município do RJ, na perspectiva de seu aperfeiçoamento, para efetividade das ações de promoção, proteção, reabilitação e recuperação nas redes de atenção o SUS em momentos de emergência sanitária, tendo a ABS como coordenadora do cuidado e ordenadora das redes.
2022-01-01T00:00:00ZAvaliação da qualidade da Saúde Bucal na Atenção Primária a Saúde em uma região do município do Rio de JaneiroOliveira, Priscilla Lopes Ferreira da Silvahttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/569932023-02-09T19:27:38Z2022-01-01T00:00:00ZAvaliação da qualidade da Saúde Bucal na Atenção Primária a Saúde em uma região do município do Rio de Janeiro
Oliveira, Priscilla Lopes Ferreira da Silva
A Odontologia, por muitos anos esteve à margem das políticas públicas de saúde, resultando no acesso limitado dos brasileiros. Embora a ampliação desse serviço seja significativa, ainda está longe do ideal. A incorporação das e-SB à APS deu-se no ano 2000. No entanto, ainda apresenta cobertura insuficiente. Atualmente, o número de e-SB é inferior ao número de e-SF, o que traz uma cobertura desigual. O objetivo deste trabalho é avaliar a qualidade da atenção à saúde bucal na AP 5.3, no município do Rio de Janeiro, a partir da mensuração da presença dos atributos da Atenção Primária. Esta pesquisa é um estudo de avaliação da qualidade, de caráter transversal, descritivo e, analítico, com abordagem quantitativa, com coleta de dados primários por meio de formulário eletrônico realizado em formato de questionário com perguntas e repostas estruturadas, baseados no instrumento PCATool saúde bucal validado em língua portuguesa, com análise de frequências simples e elaboração de indicadores por atributo. O público desta pesquisa considerou todos os Cirurgiões Dentistas (CENSO) atuantes em uma região do município do Rio de Janeiro, totalizando 25 unidades básicas de saúde. O serviço de saúde bucal apresentou escore essencial (EE) 7,82 e o escore geral (EG) 8,29, indicando forte orientação à APS. Considerando cobertura, UBS com cobertura de uma e-SB para uma e-SF apresentaram maior pontuação nos escores, sendo EE 9,15 e EG da APS 9,85. Unidades com a razão de cobertura entre 2 a 2,7 apresentaram EE 8,25 e EG 7,92, enquanto unidades com cobertura entre 3 e 4 apresentam EE 7,94 e EG 7,79, um pouco inferior, indicando uma orientação a APS um pouco menor. Considerando modelos de atenção, a atenção primária tradicional apresentou escore bem inferior EE 6,74 e EG 6,48, enquanto unidades com e-SB a apresentaram EE 7,90 e EG 7,79. O serviço de saúde bucal estudado apresenta forte orientação à APS. Consideramos a distribuição populacional entre as e-SB, verifica-se que unidades com a menor população apresentam maior orientação à APS. Entre os modelos de atenção, a ESF está mais orientada à APS do que o modelo tradicional. Contudo, poucos estudos utilizaram o PCATool como ferramenta de avaliação em serviços de saúde bucal.
2022-01-01T00:00:00ZRepresentações sociais da Covid-19 e medidas de controle e prevenção em uma amostra populacional brasileira assistida pela Atenção Primária à SaúdeBrêtas, Sabryna Mariahttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/566862023-02-16T00:55:09Z2022-01-01T00:00:00ZRepresentações sociais da Covid-19 e medidas de controle e prevenção em uma amostra populacional brasileira assistida pela Atenção Primária à Saúde
Brêtas, Sabryna Maria
A pesquisa tem como objetivo analisar as representações sociais da Covid-19 e as medidas de controle e prevenção em uma amostra da população brasileira assistida pela Atenção Primária à Saúde. Para tanto, adota uma abordagem transversal e qualitativa, baseada na teoria das representações sociais. Os dados foram coletados de fevereiro a abril de 2021, durante a primeira fase do programa de vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Participaram 33 indivíduos de diferentes famílias, com idade igual ou maior que 18 anos. Todos foram cadastrados na Unidade Regional de Saúde de Jacaraípe, município de Serra, do estado do Espírito Santo, Sudeste do Brasil. Os participantes responderam à entrevista semiestruturada sobre aspectos do comportamento individual, familiar e coletivo relacionados à pandemia. Para analisar as entrevistas foi utilizada a metodologia da análise de conteúdo de Laurence Bardin. Os principais resultados podem ser assim resumidos: a maioria das informações sobre a Covid19, bem como as medidas de controle e prevenção foram obtidas pela TV, profissionais de saúde e redes sociais; o conhecimento sobre a doença e as desigualdades socioeconômicas influenciaram no cumprimento das medidas científicas recomendadas para o enfrentamento da pandemia; há grande semelhança entre a compreensão popular da doença e seu discurso epidemiológico; além de orientações científicas para o enfrentamento da doença, a espiritualização, o atendimento aos grupos vulneráveis e a nutrição foram identificados como estratégias familiares para o enfrentamento da pandemia. Aspectos relacionados à origem e perpetuação da doença foram discutidos pelos participantes. Entre os impactos mais temidos estavam a preocupação com a saúde mental e as medidas tomadas pelo setor saúde para mitigar os resultados indesejáveis. Os participantes também compartilharam a esperança de que o programa de vacinação possa contribuir para o término da pandemia. O estudo das representações sociais é fundamental para aproximação do conhecimento científico ao senso comum elaborado pela população sobre o processo de saúde e doença. Ao fazê-lo, contribuem para uma comunicação eficaz e para o desenvolvimento de práticas sociais capazes de prevenir e controlar doenças.
2022-01-01T00:00:00ZA multiprofissionalidade na oferta e inserção do dispositivo intrauterino na Atenção Básica à SaúdeAlves Júnior, Alcenir Caverzanhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/538032022-07-13T15:33:04Z2021-01-01T00:00:00ZA multiprofissionalidade na oferta e inserção do dispositivo intrauterino na Atenção Básica à Saúde
Alves Júnior, Alcenir Caverzan
Introdução: Direitos sexuais e reprodutivos são conceitos e conquistas históricas desenvolvidas recentemente. Garantir o exercício desses direitos é de suma importância a partir do conhecimento sobre concepção e anticoncepção e da oferta de métodos. O DIU de cobre é um método contraceptivo de longa duração, ofertado pelo SUS, com uso de 1,9%. Propõe-se a reflexão da importância da capacitação profissional na oferta do DIU e se o compartilhamento da sua inserção por médicos e enfermeiros traz maior acesso ao método. Objetivos: Analisar se a inserção de DIU por enfermeiro aumentou a oferta do método; analisar a proporção de DIU inserido por enfermeiro e por médico de equipe/médico residente nos Distritos de Saúde escolhidos como cenários; analisar a opinião dos profissionais sobre a possibilidade de médicos e enfermeiros realizarem a inserção. Percurso Metodológico: Estudo descritivo e exploratório, de abordagem qualitativa e quantitativa, realizado em 23 Centros de Saúde dos Distritos Centro e Norte de Florianópolis com médicos de equipe, enfermeiros e médicos residentes em Medicina de Família e Comunidade através de questionário online e obtenção de dados secundários do município. A análise quantitativa será realizada através do aplicativo Excel ® e a qualitativa será feita análise descritiva da opinião dos respondentes. Resultados: No Distrito Centro, em 2018, foram inseridos 415 DIUs: 81% por médicos e 19% por enfermeiros. Em 2019, foram 543 DIUs: 52% por médicos e 48% por enfermeiros. No Distrito Norte, em 2018, foram inseridos 146 DIUs: 92 % por médicos 8% por enfermeiros. Em 2019, foram inseridos 46 DIUs: 80% por médicos e 20% por enfermeiros. Houve 20 respostas ao questionário. 85% assinalaram maior parte da atuação profissional em UBS. 85% atuam há mais de cinco anos na área; 12 respostas mencionaram que a possibilidade de enfermeiros inserirem DIU facilitaria o acesso ao método. oito responderam que fizeram capacitação: sete enfermeiras e um médico; três que referiram ter capacitação não estão inserindo DIU. Foram consideradas as principais barreiras à inserção do DIU: ausência do profissional habilitado; inserção somente por uma categoria e falta de adesão das mulheres. Considerações finais: Com mais uma categoria profissional com capacitação adequada para inserção de DIU, através dos dados obtidos, pode-se observar aumento do acesso a este método, mesma avaliação trazida pela maior parte dos entrevistados.
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