COC - Trabalhos de Conclusão de Curso - Especialização em Divulgação e Popularização da Ciênciahttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/419432024-03-28T23:27:46Z2024-03-28T23:27:46ZCiência, gênero, raça e classe nas histórias para criançasMachado, Carolina Andries Gigliottihttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/632412024-03-28T17:52:54Z2021-01-01T00:00:00ZCiência, gênero, raça e classe nas histórias para crianças
Machado, Carolina Andries Gigliotti
Era uma vez uma história de ciência… quer dizer, era uma vez uma história de ciência para crianças… ou melhor: era uma vez uma história de ciência para crianças com protagonistas femininas empoderadas de raças e classes sociais diversas. Nessa história não tem cientista homem de jaleco branco e cabelos espetados com mil e uma respostas na ponta da língua; nem reprodução dos papéis sociais atribuídos aos homens e às mulheres; e muito menos um elenco homogêneo de personagens brancos de classes econômicas privilegiadas. Essa parece mais uma história da Carochinha, não? Bem, é justamente isso que nos propomos a averiguar neste trabalho. Começando do começo, defendemos a importância da divulgação científica e do direito à comunicação para a promoção da cidadania tecnocientífica — essencial na sociedade tecnocrata atual. Então, apontamos para o poder das representações sociais de gênero, raça e classe presentes nos discursos, atribuindo parte da responsabilidade pelo afastamento entre ciência e sociedade às narrativas associadas ao unvierso científico. Somado a isso, evocamos o conceito de capital cultural — e, em particular, capital científico — como um fator determinante no processo de formação desigual dos indivíduos. Contudo, por meio da valorização dos capitais prévios associados aos diferentes grupos sociais, propomos uma possível contribuição para essa reaproximação... com ajuda da literatura infantil. Pensando nisso, selecionamos sete livros de literatura infantil de temática científica para uma análise de conteúdo, na qual avaliamos os elementos de divulgação científica, gênero, raça e classe apresentados. Nesses materiais, observamos um bom alinhamento com importantes mensagens para a divulgação da ciência — tais como a contextualização dos conteúdos presentes. No entanto, na maioria das histórias, nos deparamos com a reprodução de uma série de estereótipos sociais na caracterização e desenvolvimento dos personagens.
2021-01-01T00:00:00Z“Coronaceno: reflexões em tempos de pandemia”: uma análise da acessibilidade da exposição on-line do Museu do AmanhãAndrade, Marcus André Pereira dehttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/614492023-12-05T18:44:50Z2022-01-01T00:00:00Z“Coronaceno: reflexões em tempos de pandemia”: uma análise da acessibilidade da exposição on-line do Museu do Amanhã
Andrade, Marcus André Pereira de
A pandemia de Sars-Cov2 alterou o modo de vida da população mundial, acelerando o processo de virtualização das vidas. Nesse contexto, a demanda pelo consumo de atividades culturais on-line aumentou. Contudo, grupos historicamente vulnerabilizados, como o das pessoas com deficiência, ainda tiveram de enfrentar barreiras no acesso à fruição das atividades culturais on-line. Diante desse cenário, este trabalho traz uma análise da acessibilidade na exposição on-line “Coronaceno: Reflexões em tempos de pandemia”, realizada pelo Museu do Amanhã, hospedada na plataforma Google Arts and Culture. Foi realizada a descrição da exposição e de suas estratégias de acessibilidade. A partir da aplicação dos indicadores de acessibilidade para exposições on-line desenvolvidos por Marinho (2022), buscamos identificar as presenças e ausências de recursos de acessibilidade para pessoas com deficiências, cooperando assim para a discussão sobre as possibilidades acessíveis de uso do meio virtual como ferramenta de divulgação científica. Os resultados apontaram que os itens do Indicador de Desenho e Navegabilidade foram os mais presentes na exposição. A presença total e parcial de itens do Indicador Atitudinal mostrou a preocupação da equipe de gestão do Museu do Amanhã com o tema. Contudo, a ausência de itens do Indicador Comunicacional alertou-nos para a necessidade de o Museu do Amanhã pensar novas estratégias de comunicação e de divulgação da exposição on-line, inclusive através do uso de outras plataformas de hospedagem.
2022-01-01T00:00:00ZA divulgação científica do grupo de pesquisa Nascer no Brasil (2011-2018)Caetano, Karina de Cássiahttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/614472023-12-05T18:44:50Z2022-01-01T00:00:00ZA divulgação científica do grupo de pesquisa Nascer no Brasil (2011-2018)
Caetano, Karina de Cássia
Este Trabalho de Conclusão de Curso objetivou apresentar a trajetória de divulgação científica do grupo de pesquisa popularmente conhecido como Nascer no Brasil, no período de 2011 a 2018. Além de uma breve reflexão sobre o material coletado e suas vinculações com o contexto histórico do parto e nascimento no país; foram desenvolvidos dois produtos de divulgação científica: 1) um clipping da pesquisa com as iniciativas de divulgação encontradas, disponibilizado no site nascernobrasil.fiocruz.gov.br; 2) um vídeo com a coordenação do grupo comentando tais processos e seus desdobramentos. A pesquisa documental foi a metodologia utilizada para realizar a catalogação e descrição do material coletado. A partir deste trabalho foi possível observar que a divulgação científica realizada pelo grupo de pesquisa a) contou com diferentes estratégias, linguagens e instituições; b) ajuda a contar uma história de disputas simbólicas sobre o modelo de atenção à gestação, parto e puerpério no país; c) e contribuiu para que os resultados fossem compreendidos e incorporados à dinâmica social colaborando para um círculo virtuoso no campo.
2022-01-01T00:00:00ZA paródia musical como ferramenta de divulgação científicaSouza, Gisele Santos dehttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/614462023-12-05T18:44:50Z2022-01-01T00:00:00ZA paródia musical como ferramenta de divulgação científica
Souza, Gisele Santos de
A divulgação científica descreve uma variedade de práticas que visa transmitir ideias científicas, métodos, conhecimentos e pesquisas, além de estimular o debate público sobre temas de ciência de interesse da sociedade de forma acessível e significativa. A paródia pode ser uma das diversas estratégias utilizadas para promover a aproximação das diferentes audiências com a ciência. Longe de ser uma mera imitação burlesca, a paródia é capaz de atingir diversas camadas sociais, engajar públicos de faixas etárias distintas, tratar de temas complexos, difundir informação e estimular o debate público de forma lúdica. Diante desse potencial, o objetivo deste trabalho foi desenvolver uma paródia com foco na temática gênero e ciência, especificamente sobre a trajetória de meninas e mulheres no mundo acadêmico. Tendo como foco estimular o debate sobre os desafios enfrentados por meninas e mulheres, moradoras de bairros periféricos do Rio de Janeiro, em fases distintas de suas carreiras científicas, o trabalho foi construído com base em experiências reais. Para isso, a construção da letra da paródia foi inspirada em informações obtidas por meio de entrevista com três mulheres: uma estudante recém graduada, uma estudante pós-graduanda e uma cientista vinculada à uma instituição de pesquisa. Como resultado, propomos uma metodologia para o desenvolvimento de paródias e desenvolvemos uma paródia musical da canção “Girl from Rio”, da cantora Anitta, intitulada “Garota cientista da periferia”.
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