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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/10508
EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA: SUJEITO, DIÁLOGO, INTERSUBJETIVIDADE
Dantas, Maria Beatriz Pragana | Data do documento:
2010
Título alternativo
Health education in primary care: the subject, dialogue, intersubjectivityAutor(es)
Orientador
Coorientador
Membros da banca
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil
Resumo
A proposta da promoção da saúde e da estratégia saúde da família (ESF), em sua perspectiva transformadora, remete a práticas educativas dialógicas baseadas na construção compartilhada do conhecimento, no respeito ao saber popular e na construção de alternativas de transformação das condições de vida e saúde da população. No entanto, apesar dos avanços teóricos na discussão da educação em saúde e em suas proposições, a implementação de práticas educativas que tenham esse modelo como referência no cotidiano dos serviços, tem encontrado dificuldades. Considerando que a atenção básica à saúde é o espaço privilegiado para o desenvolvimento dessas práticas, este trabalho tem como proposta refletir sobre as concepções e as práticas de educação em saúde em uma unidade de saúde da família (USF) no município de João Pessoa, no que diz respeito ao diálogo e à (inter)subjetividade. Realizou-se pesquisa avaliativa utilizando metodologia qualitativa, através de entrevistas e observação do trabalho de uma equipe de saúde da família, de novembro de 2008 a março de 2009. As concepções de educação em saúde presentes nas falas dos profissionais apontam para conceitos e práticas que combinam características do modelo tradicional com a abertura às dimensões intersubjetivas e aos contextos de vida em que se dão as interações com os usuários. A valorização do vínculo e da confiança como elementos essenciais ao trabalho educativo permite supor, no que diz respeito às disposições subjetivas dos profissionais, uma abertura à realização de práticas dialógicas e participativas. O contexto institucional mostrouse limitante a essas perspectivas, indicando a necessidade de aprofundamento das mudanças na organização do trabalho e no modelo assistencial de modo a constituir condições para a realização de ações educativas baseadas no diálogo livre de coerções e no reconhecimento do outro como interlocutor legítimo
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