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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18032
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ThesisCopyright
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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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A VIVÊNCIA DA DOR NAS PRÁTICAS DE SAÚDE COLETIVA: IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE DA PESSOA IDOSA
Santos, Wagner Jorge dos | Date Issued:
2016
Author
Advisor
Co-advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Abstract in Portuguese
A dor crônica é uma importante questão nas práticas de saúde coletiva,
envolvendo dimensões socioculturais e psicossociais na experiência e
expressão do fenômeno doloroso, mobilizando uma multiplicidade de recursos
humanos e tecnológicos para o cuidado da cronicidade da dor. A dor é uma
experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma lesão tissular
- real ou potencial -, e descrita em termos de tal dano. O objetivo dessa
pesquisa foi compreender a percepção dos idosos de Bambuí sobre a
abordagem da dor no campo de práticas da saúde coletiva e sua influência na
concepção do idoso sobre si, seu corpo e sua saúde. A pesquisa foi realizada
na perspectiva da abordagem qualitativa de cunho antropológico e
fundamentada nos pressupostos da etnografia. O universo de pesquisa foi
constituído por 57 idosos (27 homens e 30 mulheres) com idades variando
entre 62 e 96 anos. A técnica de coleta de dados utilizada foi entrevista
individual com roteiro semiestruturado. Foi utilizado o modelo dos signos,
significados e ações, desenvolvido por Corin e colaboradores na coleta e
análise dos dados, para permitir a sistematização dos elementos do contexto
que participam da construção de maneiras típicas de pensar e agir associada a
vivência da dor. Discutiu-se o sentido da vivência da dor nas práticas de saúde
coletiva em três artigos que abordam: a alteridade da dor, a alteridade do corpo
do velho e o cuidado da dor nas práticas de saúde coletiva. A vivência da dor
modula o conceito de saúde/doença dos entrevistados e medeia a produção de
alteridade nas práticas de saúde coletiva, configurando a necessidade de um
diálogo alteritário que nem sempre se estabelece com o profissional que cuida.
É fundamental que este diálogo aconteça para que seja transmutado em
cuidado que alivia e conforta. A vivência álgica desafia os serviços públicos de
saúde, particularmente em relação às tecnologias das relações de cuidado,
pois precisa encontrar na relação com a alteridade o acolhimento necessário
de sua expressão - condição basilar no campo da saúde.
Abstract
Chronic pain is a major issue in collective health practices involving sociocultural and psychosocial dimensions in the experience and expression of the painful phenomenon, mobilizing a multitude of human and technological resources for the care of pain chronicity. Pain is an unpleasant sensory and emotional experience associated with tissue damage - real or potential - and described in terms of such damage. The objective of this research was to understand the perception of the elderly from Bambuí on pain management in the field of public health practices and their influence on the old conception of yourself, your body and your health. The survey was conducted from the perspective of qualitative approach of anthropological and based on assumptions of ethnography. The universe of study was composed of 57 elderly patients (27 men and 30 women) aged between 62 and 96 years. The data collection technique used was semi-structured individual interviews with. We used the model of signs, meanings and actions developed by Corin and employees in the collection and analysis of data, to allow the systematization of the context of the elements participating in the construction of typical ways of thinking and acting associated with experiencing pain. Discussed the meaning of the experience of pain in the collective health practices in three articles that address: the otherness of pain, the old body of otherness and the care of the pain of public health practices. The experience of pain modulates the concept of health / disease of respondents and mediates the production of otherness in collective health practices, setting the need for dialogue alteritário not always established with the professional care. It is essential that this dialogue happens to be transmuted into care that soothes and comforts. The Algic experience challenges public health services, particularly in relation to technology care relationships, you need to find the relationship with otherness the host need of expression - the fundamental condition in the health field.
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