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AUTO-AVALIAÇÃO DE SAÚDE: ASSOCIAÇÃO COM MORTALIDADE E INDICADORES DE POSIÇÃO SOCIOECONÔMICA PRECOCE, NO ESTUDO PRÓ-SAÚDE
Guimarães, Joanna Miguez Nery | Fecha del documento:
2012
Titulo alternativo
Self-rated health: association with mortality and indicators of socioeconomic position early in the study Pro-HealthDirector
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
Introdução: A auto-avaliação de saúde (AAS) é uma medida subjetiva da percepção da saúde do próprio indivíduo, incluindo suas dimensões biológica, psicológica e social. Fácil de ser respondida e de simples utilização, é crescente o uso da AAS como indicador de saúde. Aqueles que classificam sua saúde nas piores categorias têm apresentado maior risco de mortalidade e outros desfechos adversos de saúde. Apesar de sua consistente associação com a mortalidade, poucos estudos utilizaram medidas repetidas de AAS além daquela aferida na linha de base.A determinação social da AAS também tem sido investigada e muitos estudos têm mostrado uma relação positiva entre indicadores de posição socioeconômica (PSE) precoce e a AAS na vida adulta. No entanto, o papel da PSE atual nesta relação tem apresentado resultados inconsistentes. Além disso, a literatura sobre AAS na América Latina carece de estudos em populações de adultos jovens, tanto no que diz respeito à sua associação com à mortalidade quanto a seus determinantes. O objetivo desta tese é contribuir para esta lacuna de conhecimento, investigando a capacidade preditiva da AAS no risco de mortalidade, em três fases de coleta de dados (artigo 1), assim como estudar, no contexto brasileiro, a associação entre a PSE da vida precoce na percepção da própria saúde (AAS) na vida adulta, considerando a influência da PSE atual do indivíduo (artigo 2). (...) Conclusão: Esta tese reforça a importância da utilização da AAS na pesquisa epidemiológica, como uma medida simples, de baixo custo, e principalmente de forma complementar às medidas objetivas, para o monitoramento de saúde da população. Fornece ainda subsídios para que as políticas de saúde, frequentemente voltadas para intervenções nos hábitos de vida individuais na fase adulta, sejam complementadas com iniciativas focadas principalmente na redução das desigualdades socioeconômicas nas etapas mais precoces do desenvolvimento, como a infância e adolescência.
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