Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24118
Tipo de documento
ArtigoDireito Autoral
Acesso restrito
Coleções
Metadata
Mostrar registro completo
DO VENENO AO ANTÍDOTO: BARBOSA RODRIGUES E OS ESTUDOS E CONTROVÉRSIAS CIENTÍFICAS SOBRE O CURARE
Controvérsias científicas
Curare
Amazônia
Museu Nacional
João Batista de Lacerda
Scientific controversy
Curare
Amazônia
Museu Nacional
João Batista de Lacerda
Sá, Magali Romero | Data do documento:
2012
Título alternativo
From poison to antidote: Barbosa Rodrigues and the studies and scientific controversial about curareAutor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Resumo
João Barbosa Rodrigues iniciou em 1878 uma série de debates públicos com o médico e naturalista João Batista de Lacerda, mediado pela Academia de Medicina do Rio de Janeiro, sobre a origem do veneno utilizado pelos índios amazônicos em suas flechas e seu provável antídoto. Utilizando-se de material trazido da Amazônia pelos naturalistas viajantes do Museu Nacional, Lacerda atribuiu poderes curarizantes a uma espécie botânica de menispermácea, contrariando a hipótese de Barbosa Rodrigues de que somente espécies de estricnos eram as responsáveis pela toxidade do curare. Barbosa Rodrigues passou três anos em comissão botânica do governo imperial na região amazônica onde adquiriu seus conhecimentos sobre o curare. Defendia, como alguns viajantes dos séculos XVII e XVIII, que o cloreto de sódio era utilizado como antídoto do curare, fato controverso no meio científico da época e não aceito por Batista de Lacerda. O presente trabalho resgata os estudos sobre o curare, realizados por Barbosa Rodrigues, ressaltando o lado polêmico do naturalista e a repercussão de seus experimentos entre os seus pares e na imprensa da época.
Resumo em Inglês
João Barbosa Rodrigues initiated in 1878 a series of public debates with the physician João Batista de Lacerda, intermediate by the Medical Academy of Rio de Janeiro, on the origin of the arrow and dart poisons used by the Amazonian Indians and its probably antidote. Using material brought back from Amazonia by traveling naturalists of Museu Nacional, Lacerda attributed curarizing powers to a botanical specie of Menispermaceae, in opposition to Barbosa Rodrigues hipothese that only Strychnos species were responsible for the curare toxicity. Barbosa Rodrigues spent three years in a botanical commission in the Amazon region financed by the Imperial government, where he acquire his knowledge on curare. As XVII and XVIII travelers, he advocate that sodium chloride was used as an antidote to curare. A polemic fact not accepted by scientists and João Batista de Lacerda. The present article brings to light the studies on curare written by Barbosa Rodrigues emphasizing the polemic side of the Brazilian naturalist and the repercussion of his experiments among his peers and the press at the time.
Palavras-chave
Barbosa RodriguesControvérsias científicas
Curare
Amazônia
Museu Nacional
João Batista de Lacerda
Palavras-chave em inglês
Barbosa RodriguesScientific controversy
Curare
Amazônia
Museu Nacional
João Batista de Lacerda
Compartilhar