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- ENSP - Artigos de Periódicos [2356]
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MORTALITY AMONG GUARANI INDIANS IN SOUTHEASTERN AND SOUTHERN BRAZIL
Infecções Respiratórias
Mortalidade
Desigualdades em Saúde
Alternative title
Mortalidade indígena Guarani no Sul e Sudeste do BrasilAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fórum de Ciência e Cultura. Museu Nacional. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fórum de Ciência e Cultura. Museu Nacional. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Mundialmente, povos indígenas apresentam elevada carga de doença, expressa por profundas iniquidades em saúde na comparação com os não-indígenas. Neste estudo, descreve-se a mortalidade Guarani no Sul e Sudeste do Brasil, com foco nas iniquidades em saúde. A estrutura populacional Guarani expressa elevada natalidade, mortalidade precoce e baixa idade mediana e esperança de vida ao nascer. A taxa de mortalidade bruta (TM bruta = 5,0/1.000) se assemelha à nacional, mas a TM < 5 anos (44,5/1.000) e a taxa de mortalidade infantil (29,6/1.000) são duas vezes maiores que as TM correspondentes nas regiões Sul e Sudeste. A proporção de óbitos infantis pós-neonatais foi de 83,3%, 2,4 vezes maior que a população geral. As proporções de causas mal definidas (15,8%) e de evitáveis pelos serviços de saúde (51,6%) foram elevadas. As principais causas de morte foram as respiratórias (40,6%) e as infecciosas e parasitárias (18,8%), sugerindo precárias condições de vida e de organização dos serviços de saúde. Há necessidade de maiores investimentos na atenção primária e em intervenções sobre os determinantes sociais da saúde, a fim de reduzir as iniquidades reveladas.
Abstract
Worldwide, indigenous peoples display a high burden of disease, expressed by profound health inequalities in comparison to non-indigenous populations. This study describes mortality patterns among the Guarani in Southern and Southeastern Brazil, with a focus on health inequalities. The Guarani population structure is indicative of high birth and death rates, low median age and low life expectancy at birth. The crude mortality rate (crude MR = 5.0/1,000) was similar to the Brazilian national rate, but the under-five MR (44.5/1,000) and the infant mortality rate (29.6/1,000) were twice the corresponding MR in the South and Southeast of Brazil. The proportion of post-neonatal infant deaths was 83.3%, 2.4 times higher than general population. The proportions of ill-defined (15.8%) and preventable causes (51.6%) were high. The principal causes of death were respiratory (40.6%) and infectious and parasitic diseases (18.8%), suggesting precarious living conditions and deficient health services. There is a need for greater investment in primary care and interventions in social determinants of health in order to reduce the health inequalities.
Keywords in Portuguese
Índios Sul-AmericanosInfecções Respiratórias
Mortalidade
Desigualdades em Saúde
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