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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33151
Tipo de documento
DissertaçãoDireito Autoral
Acesso restrito
Data de embargo
2025-04-30
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EXPRESSÃO DE MRNA DE MEDIADORES ANTIOXIDANTES E DO PROCESSO INFLAMATÓRIO EM CÉLULAS ENDOTELIAIS DA VEIA UMBILICAL HUMANA DESAFIADAS COM SCHISTOSOMA MANSONI
Estresse oxidativo
Resposta Inata
Células endoteliais da veia umbilical humana
Expressão gênica
Oxidative Stress
Innate Response
Human Umbilical Vein Endothelial Cells
Gene expression
Jesus, Kelvin Edson Marques de | Data do documento:
2018
Autor(es)
Orientador
Coorientador
Membros da banca
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Resumo
A esquistossomose humana é uma doença parasitária que pode ser causada por cinco diferentes espécies do gênero Schistosoma, dentre elas a espécie S. mansoni, a qual apresenta ampla distribuição geográfica mundial e com altas taxas de prevalência. A patologia a ela associada ocorre devido a sobrevivência do parasito ao longo da circulação dentro do hospedeiro humano, e consequente depósito de ovos que são migrados pela veia porta aos sinusóides e interstício hepático. Apesar dos estudos que levaram a compreensão da imunopatogênese na esquistossomose, ainda pouco se sabe sobre a importância das células endoteliais neste contexto, uma vez que elas estão em constante contato com o parasito e são fundamentais para sua sobrevivência ao longo do curso crônico da patologia. OBJETIVO: Avaliar a expressão de mRNA de mediadores da resposta imune inata relacionados ao processo inflamatório e ao stress oxidativo em células endoteliais da veia umbilical humana desafiadas com Schistosoma mansoni. METODOLOGIA: Culturas de células HUVEC foram desafiadas com antígenos do S. mansoni, e após os tempos de 3 e 6 horas foi realizada a extração de RNA total. Posteriormente, foi realizada a quantificação de RNA, reação de conversão em cDNA e quantificação por qPCR dos genes SOD1, GPX, GSR, HMOX-1, TLR4, TLR9, NLRP3, CASPASE-1, IL-1β e IL-18. RESULTADOS: Houve expressão de genes relacionados ao stress oxidativo as células HUVEC, no tempo de 3 horas, nas culturas de HUVEC quando frente a todos os desafios, com destaque para Sm29 que foi capaz de induzir significativamente mais SOD1 do que SWAP, bem como GSR mais do que SEA e SmKI-1. Entretanto, não foi possível detectar mínimo de reação para os genes TLR4, TLR9, NLRP3 CASPASE-1, IL-1β, em nenhum dos tempos estudados, salvo no tempo de 3 horas, no qual foi possível detectar a expressão de IL-18 em HUVEC quando desafiadas com os antígenos SWAP, SEA, Sm29 e SmKI-1, porém sem diferenças estatísticas entre eles. CONCLUSÃO: É possível que a comunicação entre parasito e células endoteliais desencadeie processos que permitam a sobrevivência dos vermes, uma vez que ativados os fatores antioxidantes não seja possível desencadear resposta inflamatória. Além disso, quando expostas a antígenos do ovo, a expressão de enzimas antioxidantes parece ser insuficiente o que pode ser crucial para a progressão da reação granulomatosa com fibrose. Desta forma, esses conhecimentos permitem elucidar a comunicação entre o parasito e as células endoteliais na perspectiva de novas abordagens de estudos e terapêutica.
Resumo em Inglês
INTRODUCTION: Human schistosomiasis is a parasitic disease originated by one of the five different species of the genus Schistosoma, among them the S. mansoni species, which has a wide geographical distribution worldwide and with high prevalence rates. The associated pathology concerns the survival of the parasite along the circulation within the human host, and consequent deposition of eggs that are migrated by the portal vein to the sinusoids and hepatic interstice. Despite the studies that have led to the understanding of immunopathogenesis in schistosomiasis, the importance of endothelial cells in this context has not been studied yet, since they are in constant contact with the parasite and are fundamental for its survival throughout the chronic course of pathology. AIM: To evaluate mRNA expression of innate immune response mediators related to the inflammatory process and oxidative stress in human umbilical vein endothelial cells challenged with Schistosoma mansoni. METHODOLOGY: Cultures of HUVEC cells were challenged with S. mansoni antigens and after extraction times of 3 and 6 hours, total RNA extraction was performed. Afterwards, we performed the quantification of RNA, cDNA conversion and qPCR quantification of the genes SOD1, GPX, GSR, HMOX-1, TLR4, TLR9, NLRP3, CASPASE-1, IL-1β and IL-18. RESULTS: There were expression of genes related to oxidative stress to HUVEC cells, time 3 hours, in the HUVEC cultures when facing all challenges, highlighting Sm29 that was able to induce significantly more SOD1 than SWAP, as well as GSR more than than SEA and SmKI-1. However, it was not possible to detect minimal reaction for the TLR4, TLR9, NLRP3 CASPASE-1, IL-1β genes in any of the times studied, except in the time of 3 hours, in which IL-18 expression could be detected in HUVEC when challenged with the SWAP, SEA, Sm29 and SmKI-1 antigens, but without statistical differences between them. CONCLUSIONS: It is possible that the communication between parasite and endothelial cells trigger processes that allow the survival of the worms, once activated the antioxidant factors cannot trigger inflammatory response. In addition, when exposed to egg antigens, the expression of antioxidants enzymes appears to be insufficient which may be crucial for the progression of the granulomatous reaction with fibrosis. In this way, this knowledge allows to elucidate the communication between the parasite and the endothelial cells in the perspective of new approaches of studies and therapeutics.
Palavras-chave
Schistosoma MansoniEstresse oxidativo
Resposta Inata
Células endoteliais da veia umbilical humana
Expressão gênica
Palavras-chave em inglês
Schistosoma mansoniOxidative Stress
Innate Response
Human Umbilical Vein Endothelial Cells
Gene expression
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