Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3588
Tipo de documento
DissertaçãoDireito Autoral
Acesso restrito
Coleções
Metadata
Mostrar registro completo
OS MÉDICOS E A MORTE NA INFÂNCIA: A REPRESENTAÇÄO DE UM TEMA INTERDITADO
Hoffmann, Leandro Marcial Amaral | Data do documento:
1991
Autor(es)
Orientador
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Resumo
A morte, essa certeza presente direta ou indiretamente em algum momento da vida de todo ser humano, tem sido, especialmente no século XX, um tema proibido, negado, esquecido. Os médicos, apesar de uma experiência mais próxima através da vivência profissional cotidiana, näo conseguem familiarizar-se com a morte, pelo contrário, o confronto com esta sempre desperta sentimentos conflitantes de fracasso, culpa, impotência. A origem e o significado dessa dificuldade podem ser decorrentes, do caráter sociocultural do fenômeno, da forma pela qual a sociedade concebe e nega a morte, assim como da ausência deste questionamento no processo de formaçäo de médico. Através da análise e reflexäo de diferentes vivências, principalmente frente a crucialidade da morte na infância, buscou-se compreender a representaçäo desse momento na vida do médico. Apesar do tradicional silêncio das escolas médicas frente a esse questionamento, assinalamos, apoiados pela unanimidade dos entrevistados, a importância da introduçäo de discussoes sobre a morte e o morrer no processo de formaçäo do médico, com o objetivo de compreensäo da morte enquanto parte integrante da vida e de promover a humanizaçäo do atendimento aos pacientes terminais e seus familiares.
Compartilhar