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LEISHMANIOSE EM CÃES DOMÉSTICOS: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Alternative title
Leishmaniasis in domestic dogs: epidemiological aspectsAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Em Barra de Guaratiba, área endêmica de leishmaniose visceral americana (LVA) no Rio de Janeiro, Brasil, as campanhas de controle não têm sido capazes de reduzir a infecção canina. Este fato nos levou a aprofundar o estudo do cão como reservatório da Leishmania chagasi em ambiente periurbano, através de acompanhamento clínico e sorológico usando as técnicas de IFA e WB. O reconhecimento dos peptideos de 29 e 32kDa por soro de cães comprovadamente infectados por L. chagasi foi observado. Além disso, somente soros de cães sintomáticos reconheceram o antígeno de 68,5kDa, podendo esse peptídeo ser recomendado como parâmetro para eliminação dos cães em área endêmica. A técnica de WB provou ser mais sensível que IFA, desde que as frações peptídicas de 29 e 32kDa foram reconhecidas por soro de cães soronegativos para LVA, até 8 meses antes da soroconversão pelo IFA. A proximidade da mata foi fator relevante para aumentar o risco de infecção por L. chagasi nos cães, possivelmente devido à presença de reservatórios silvestres.
Abstract
In Barra de Guaratiba, an endemic area for American visceral leishmaniasis (AVL) in Rio de Janeiro, Brazil, control campaigns were unable to reduce canine infection rates. This difficulty prompted an in-depth study of dogs as a reservoir for Leishmania chagasiin the peri-urban environment through clinical and serological follow-up using the immunofluorescence and Western blot techniques. Recognition of 29kDa and 32kDa peptides by sera from dogs with proven L. chagasi infection was observed. Furthermore, only sera from symptomatic dogs recognized the 68.5kDa antigen, so the latter should be considered a parameter for culling dogs from endemic areas. The WB technique proved to be more sensitive than IFA, since the 29 and 32kDa peptide fractions were even recognized by sera from AVL seronegative dogs up to 8 months before IFA seroconversion. Proximity to wooded areas was an important risk factor for L. chagasi infection in dogs, possibly due to the presence of wild reservoirs.
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