Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38310
Tipo de documento
Trabalhos apresentados em eventosDireito Autoral
Acesso aberto
Coleções
Metadata
Mostrar registro completo
SAÚDE MENTAL E DROGAS: DESAFIOS DE PESQUISAR EM ÁREAS DE CONFLITO
Drogas
Transtornos mentais
Precariedade
Recursos sociais
Áreas de conflito
Autor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Presidência. Programa Institucional Álcool, Crack e outras Drogas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Presidência. Programa Institucional Álcool, Crack e outras Drogas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Presidência. Programa Institucional Álcool, Crack e outras Drogas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Presidência. Programa Institucional Álcool, Crack e outras Drogas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Presidência. Programa Institucional Álcool, Crack e outras Drogas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Presidência. Programa Institucional Álcool, Crack e outras Drogas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
Esta pesquisa buscou compreender a percepção das equipes de saúde da família e da comunidade sobre a questão das drogas, dos transtornos mentais, suas formas de cuidado e recursos existentes. O campo de estudo foi uma região de conflitos armados e precariedade dos recursos sociais. Este trabalho é o recorte do percurso metodológico (cartografia) e do desafio da inserção dos pesquisadores na área. Apresentar os impasses e desafios do método cartográfico em uma pesquisa que buscou identificar os recursos formais e informais utilizados para práticas de cuidado em saúde mental, álcool, crack e outras drogas na região de Manguinhos - RJ. A escolha metodológica foi pela cartografia. Nesta o acompanhamento de percursos, implicação em processos de produção e conexão de redes possibilitam a imersão na complexidade das dimensões envolvidas. Foram realizadas observações de campo, encontros com referências da comunidade, profissionais de saúde e gestores, visitas à comunidade e entrevistas em profundidade. O complexo de Manguinhos reúne área conflagrada e alvo de intervenção militar com posterior inclusão da UPP. A violência cotidiana influencia de modo significativo processos de pesquisa e inserção dos pesquisadores. De certa forma radicalizando a necessidade de proximidade e troca com a comunidade e profissionais locais. A inserção no campo iniciou com a participação regular no dispositivo de organização e controle social. Esta aproximação pesquisador-morador possibilitou a escolha dos informantes chave. O cotidiano dos pesquisadores com a comunidade desvendou distintas camadas. Circular neste Território deflagrou vários olhares, não definindo um Manguinhos único, onde estratégias potentes e miséria extrema se entrecruzam. Compreender os discursos não apenas das falas ditas, mas os subentendidos e os contextos foram determinantes na coleta e nas análises dos dados. As agendas dos conflitos, das invasões e disputas impactam as percepções das equipes e dos moradores sobre o sofrimento psíquico e as drogas. Para a construção de um conhecimento coletivo é necessária a inserção processual no campo. A aproximação da comunidade com uma escuta aberta, que considere suas experiências, seu conhecimento e suas demandas foram condicionantes para apreender as percepções de caráter subjetivo. Desta forma, o recorte metodológico se configurou em uma estratégia adequada de intervenção nesta área com suas peculiaridades.
Palavras-chave
Saúde da famíliaDrogas
Transtornos mentais
Precariedade
Recursos sociais
Áreas de conflito
Compartilhar