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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38322
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Trabalhos apresentados em eventosDireito Autoral
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ORIENTAÇÕES SOBRE ALIMENTAÇÃO OFERTADAS POR PROFISSIONAIS DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DURANTE AS CONSULTAS AOS HIPERTENSOS E DIABÉTICOS EM RECIFE: ESTUDO REDENUT
Autor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale. Paris, França.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Departamento de Saúde Coletiva. Recife, PE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale. Paris, França.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Departamento de Saúde Coletiva. Recife, PE, Brasil.
Resumo
O enfrentamento da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM) necessita ter um olhar diferenciado na alimentação não saudável, já que esta interfere na prevenção, controle e tratamento da doença. Os médicos e enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família (ESF) devem realizar o acompanhamento e orientações nutricionais necessárias para a adoção de hábitos saudáveis. Analisar as orientações alimentares ofertadas pelos profissionais de saúde da Estratégia de Saúde da Família aos usuários com Hipertensão e/ou Diabetes Mellitus durante as consultas. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, desenvolvido em Unidades de Saúde da Família, onde foram observadas as consultas oferecidas por médicos e enfermeiros aos usuários hipertensos e/ou diabéticos. A coleta das informações se deu por meio de observação participante e gravação de áudio durante as consultas. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo temática, e os resultados foram discutidos em quatro categorias emergentes: Orientações alimentares simplistas ou insuficientes; Orientações sobre o preparo dos alimentos/refeições; Orientações proibitivas e ausência de diálogo participativo; Orientações sobre a utilização de outros dispositivos. Foi constatado que as orientações se davam de maneira simplista ou insuficiente, sem detalhar as explicações; com orientações proibitivas e sem levar em conta hábitos cotidianos dos sujeitos; como também sem estabelecer diálogo participativo. Apesar de surgirem casos mais complexos, os profissionais não encaminhavam os usuários para o acompanhamento com outros dispositivos da Rede de Atenção e nem para outros especialistas, como o nutricionista. É necessário reforçar o papel do enfermeiro e médico em relação ao aconselhamento alimentar aos usuários hipertensos e diabéticos, fornecendo orientações apropriadas e pactuadas com a participação dos indivíduos, como também haver um fortalecimento e integração das atividades nutricionais da ESF com o Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) e os outros dispositivos da Rede de Atenção a Saúde.
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