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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38419
ANÁLISE ESPAÇO TEMPORAL DA INCIDÊNCIA DE FLAVIVIRUS E SÍNDROME-GUILLAIN BARRÉ NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2001-2016
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
University of California. Los Angeles, CA, United States
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Piauí. Teresina, PI, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
University of California. Los Angeles, CA, United States
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Piauí. Teresina, PI, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Durante a epidemia de Zika no Brasil de 2015 a 2016, a incidência foi maior no Nordeste e no estado do Rio de Janeiro. No Nordeste, foi constatado a partir de estudos casos-controle que o vírus provoca a síndrome de Guillain-Barré (SGB) uma forma de paralisia que leva a internação do paciente. Porém, a possível associação entre o Zika vírus e a SGB ainda não foi investigada no Rio de Janeiro. A pesquisa visa identificar fatores associados a formas graves de Zika no Rio de Janeiro, ou seja, casos cujos pacientes foram internados por apresentarem sintomas de neuropatias. O estudo se constitui em uma análise espaço-temporal da SGB no Rio de Janeiro, entre 2001 e 2016. Foi analisado o perfil epidemiológicos das internações por SGB e sua relação com as epidemias de dengue e Zika que ocorreram no estado. Além disso, foram analisados os prontuários dos pacientes internados por SGB, na região Metropolitana II, por SGB a fim de confirmar os casos associados a infecção por Zika vírus. Em 2012 foi observado um aumento de SGB de 15% em relação ao ano anterior, coincidindo com a introdução do Denv-4 no estado do Rio de Janeiro. Durante a epidemia de Zika entre 2015 e 2016 observou-se um aumento expressivo da síndrome (Chi2 = 195.32, p). Embora haja evidências que o Zika vírus provocou o aumento de incidência de SGB, não se pode descartar o papel de outros Flavivirus como a dengue, os quais circularam no estado do Rio de Janeiro durante a epidemia de Zika. Além disso, o Brasil é o único país no mundo onde circulam três arboviroses simultaneamente: Zika, a dengue e Chicungunha, sendo todos os três são capazes de produzir complicações neurológicas e neuromusculares.
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