Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38431
DIPLOMACIA EM SAÚDE GLOBAL (OU GLOBAL HEALTH DIPLOMACY−GHD): ESTUDO MULTICÊNTRICO SOBRE A INTEGRAÇÃO DA SAÚDE NA AGENDA DE POLÍTICA EXTERNA – O CASO DO BRASIL (2002-2018)
GHD
Fóruns multilaterais globais
Dinâmicas internacionais
Dinâmicas nacionais
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Instituto Rio Branco. Brasília, DF, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Instituto Rio Branco. Brasília, DF, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A participação do Brasil em fóruns multilaterais globais −da saúde e correlatos− inicia nos anos 1990, crescendo consideravelmente na primeira década e meia do sec. XXI, em questões cruciais, entrelaçando as dinâmicas nacional e internacional. Esta pesquisa envolve também Canadá, México e Chile. O termo GHD é novo na literatura e em documentos e carece de precisão conceitual. Contribuir para a melhor compreensão teórica e empírica de GHD e da integração e priorização da saúde na Política Externa Brasileira (PEB); analisar a destacada atuação do Brasil em âmbito internacional nessa área, vis a vis a dinâmica nacional. Estudo de caso com enfoque qualitativo: revisão bibliográfica sobre o conceito de GHD e temas definidos (dados secundários); busca e análise de conteúdo de documentos e entrevistas com atores-chave (dados primários). Retrocedeu-se até os anos 1990 para melhor captar a participação do Brasil em questões específicas. O marco teórico situa-se no campo da análise de políticas públicas, nas quais se insere a PEB, articulando diferentes disciplinas –relações internacionais (RI), saúde coletiva, economia política e ciência política− seja para a discussão conceitual seja para a elaboração de esquema analítico que possibilite apreender a especificidade brasileira. Pesquisam-se 4 temas: comércio (alimentos, serviços de saúde), propriedade intelectual e acesso a medicamentos; controle de doenças não-transmissíveis (tabaco, nutrição); segurança nacional e saúde; e saúde na Agenda pós-2015. Constata-se importante ativismo de atores brasileiros –da saúde e da diplomacia− nos debates e negociações internacionais. É clara a articulação de políticas domésticas e internacionais e o protagonismo do país no sistema mundial. Mudanças recentes na PEB podem significar rupturas na sua trajetória histórica. Definições de GHD têm aspectos comuns, mas não há elaboração conceitual multi/transdisciplinar. A interlocução com RI não é suficiente para suprir essa lacuna. A pesquisa está em andamento. Resultados preliminares revelam estratégias, ações e posições defendidas pelo Brasil coerentes com a dinâmica nacional no setor e com o direito humano universal à saúde, o que respaldou a priorização da saúde na agenda da PEB. Nesse processo, atuou como articulador dos países do Sul global, exercendo certa liderança, e como mediador frente as potências do Norte, formando coalizões que fortaleceram essas posições.
Keywords in Portuguese
Global Health DiplomacyGHD
Fóruns multilaterais globais
Dinâmicas internacionais
Dinâmicas nacionais
Share