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Trabalhos apresentados em eventosDireito Autoral
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IMPLEMENTAÇÃO E MONITORAMENTO DO PROTOCOLO PARA CIRURGIA SEGURA EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE ENSINO DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Serviço de Epidemiologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Serviço de Epidemiologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
A observação foi realizada de outubro de 2014 a setembro de 2016. Implementação e monitoramento do Protocolo de Cirurgia Segura em um hospital público de ensino do município do Rio de Janeiro. Descrever o processo de implementação e resultados de monitoramento do Protocolo de Cirurgia Segura em um hospital público de ensino, de 450 leitos e cuidados agudos gerais, do município do Rio de Janeiro, e discutir prováveis explicações para os resultados. Estudo prático, exploratório, misto e aplicado, baseado em pesquisa documental a partir do banco de dados dos formulários de cirurgia segura e estudo de caso por meio de observação participante com os membros do Núcleo de Segurança do Paciente e os profissionais do centro cirúrgico. A implementação foi feita por Grupo de Trabalho multiprofissional, com coordenação e treinamento do Núcleo de Segurança do Paciente. No 1º período de observação os resultados de adesão (56% a 90% e mediana 78%) foram apresentados aos serviços bimestralmente, gerando discussões para alcance de melhorias através de mudanças de atitude dentro de cada grupo profissional e na interação entre as profissões. Os outros 2 períodos tiveram adesão de 30% a 66% (mediana 47%); e 50% a 60% (mediana 54%). 1º período – retorno de resultados e participação ativa das equipes cirúrgicas multiprofissionais para soluções de melhoria. 2º período – não havia profissional dedicado para o monitoramento dos dados, gerando falta de retorno e ausência de cobrança regular para adesão. 3º período – equipes voltaram a ser abordadas quanto à importância do Protocolo, porém sem os resultados, obtidos retrospectivamente. Colaborou uma elevada percepção geral de segurança do paciente por 23% dos profissionais. O Protocolo de Cirurgia Segura foi parcialmente implantado, com adesão baixa, impactada pela frágil cultura de segurança e parcos recursos para monitoramento e retorno de informação às equipes, com descontinuidade do envolvimento das mesmas na construção de soluções. O investimento nestes fatores pode favorecer melhor adesão ao Protocolo, cujo grande impacto positivo na segurança do paciente está estabelecido na literatura.
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