Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38622
Tipo
Trabajos presentados en eventosDerechos de autor
Acceso abierto
Colecciones
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítem
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE: INTEGRAÇÃO E GOVERNANÇA EM REGIÕES DE SAÚDE DA AMAZÔNIA LEGAL
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
A regionalização do SUS é um processo que suporta a múltipla determinação de elementos políticos, institucionais e econômicos e seu entendimento esteve condicionado ao modo como regiões e redes foram articuladas conceitualmente na política nacional. As redes temáticas de atenção têm constituído a agenda atual para organização do SUS, tendo como um de seus principais atributos a governança. Esse trabalho tem por objetivo identificar como a organização dessas redes poderia estar contribuindo para a governança e a regionalização, parte dos resultados de uma pesquisa de doutorado feita em duas regiões da Amazônia Legal entre 2016-2017. Fez-se um estudo de casos múltiplos tendo como unidade imbrincada, a implementação das redes temáticas. As regiões foram alvo de projeto de investimento federal específico tendo a governança como uma de suas prioridades e figuram situações geográficas especificas: uma região metropolitana e outra de fronteira internacional, elementos que favorecem teoricamente esse tipo de estudo. A pesquisa qualitativa utilizou documentos oficiais e entrevistas semiestruturadas com informantes-chave. Nas etapas de codificação temática utilizou-se o software NVIVO e a análise de conteúdo foi norteada pela "grounded theory" articulada às dimensões do referencial de redes de atenção adotado na política nacional. A capacidade técnica e política dos gestores é restrita frente às funções almejadas de coordenação das redes. Esforços de integração gerencial e clínica esbarraram em aspectos da gestão do trabalho (vínculos/autonomia) na fronteira, e interesses corporativos/privados, na metropolitana. A ênfase na ampliação do acesso, na atenção primária, mas principalmente na especializada, expressa as consequências de incentivos baseados na oferta. Este aspecto, somado a ausência de um plano claro de investimentos frente aos vazios assistenciais e a judicialização conformaram os argumentos explicativos dos entrevistados para enfraquecer a agenda do COAP nos casos analisados. A governança das redes de atenção se concentrou nas dimensões gerenciais, pela formação de grupos condutores e de financiamento, sistema de incentivos. Os elementos priorizados na implementação das redes temáticas se decolaram da perspectiva da regionalização, deixando na gaveta pontos centrais para as regiões e redes. Sem aporte de novos recursos e priorização na agenda federal, o COAP permanece inviável.
Compartir