Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4343
Type
ThesisCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
05 Igualdade de gêneroCollections
Metadata
Show full item record
PRESSÃO NO TRABALHO: ESTRESSE NO TRABALHO E HIPERTENSÃO ARTERIAL EM MULHERES NO ESTUDO PRÓ-SAÚDE
Ambiente de Trabalho
Estresse Psicológico
Pressão Arterial
Saúde da Mulher
Alves, Márcia Guimarães de Mello | Date Issued:
2004
Alternative title
Pressure in the work: stress in the work and arterial hypertension in women in the study pro-healthAdvisor
Co-advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Neste estudo investigamos a ocorrência do estresse no trabalho, da hipertensão arterial e da associação entre ambos na população feminina do Estudo Pró-Saúde – estudo longitudinal de funcionários técnico-administrativos de uma universidade no Rio de Janeiro.
O estresse no trabalho, segundo Robert Karasek, resulta da combinação de
demandas psicológicas no trabalho e do controle no processo de trabalho, com quatro experiências possíveis: trabalhos com baixo desgaste, ativos, passivos e com alto desgaste.
Uma escala de medida de estresse no trabalho com 11 questões, utilizada na Suécia e baseada no modelo proposto por Karasek, foi adaptada para o Português e incluída num questionário multidimensional aplicado em 2001. Além disso, foi aferida a pressão arterial de toda a população segundo procedimentos padronizados.
O estudo testou as hipóteses de que pouco controle sobre o processo de trabalho - isoladamente ou combinado com muitas demandas psicológicas - aumentaria a chance de desenvolvimento de hipertensão arterial.
Os trabalhos passivos (menor controle e menor demanda) predominaram na
população de estudo (33%). A prevalência de hipertensão arterial foi de 24,3%, sendo sua distribuição heterogênea nos diversos estratos da população feminina. A chance de desenvolver hipertensão arterial não esteve associada com menor controle no trabalho
ou com trabalhos com alto desgaste (maior demanda e menor controle) e foi 35% maior entre mulheres com trabalhos passivos.
Embora as hipóteses do estudo não tenham sido corroboradas, os resultados permitiram identificar questões como a multiplicidade dos papéis femininos e sua influência sobre a saúde da mulher; a heterogeneidade das ocupações existentes numa organização como uma universidade; a necessidade de investigações longitudinais de desfechos na saúde; a incorporação de outros níveis de análise nos estudos
epidemiológicos além do nível individual; e a apreensão dos mecanismos de
compensação utilizados para minimizar os efeitos do estresse no trabalho na pressão arterial.
Abstract
In this study we investigate the occurrence of job stress and arterial hypertension and their association in the female population of the Pró-Saúde Study, a longitudinal study on technical and administrative employees at a university in Rio de Janeiro, Brazil.
According to Robert Karasek, job stress results from the combination of
psychological demands at work and control of the work process, with four possible experiences: low strain, active, passive, and high strain work.
A scale to measure stress at work, with 11 questions, used in Sweden, and based on the model proposed by Karasek, was adapted to Portuguese, and included in a multidimensional questionnaire applied in 2001. In addition, the blood pressure of the entire study population was measured according to standardized procedures.
The study tested the hypotheses that low control over the work process – alone or combined with numerous psychological demands ─ increases the odds of developing arterial hypertension.
Passive types of work (low control and low demand) predominated in the study population (33%). Prevalence of arterial hypertension was 24.3%, and its distribution was heterogeneous in the various strata of the female population. The odds of developing arterial hypertension neither were associated with low control at work nor with high strain types of work (high demands and low control) and were 35% greater among women with passive work.
Although the study hypotheses were not corroborated, the results allowed the identification of issues like the multiplicity of female roles and their influence on women’s health; the heterogeneity of existing occupations in an organization like a university; the need for longitudinal studies on health outcomes; the incorporation of other analytical levels in epidemiological studies in addition to the individual level; and
the identification of compensatory mechanisms used to minimize the effects of workrelated stress on blood pressure.
DeCS
Mulheres TrabalhadorasAmbiente de Trabalho
Estresse Psicológico
Pressão Arterial
Saúde da Mulher
Share