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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/45449
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Trabalhos apresentados em eventosDireito Autoral
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AÇÕES DE PROTAGONISMO E GARANTIA DE DIREITOS NOS CAPS NO DISTRITO FEDERAL
Autor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Gerência de Integração de serviços de Saúde Mental. Brasília, DF, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Gerência de Integração de serviços de Saúde Mental. Brasília, DF, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Resumo
A Rede de Atenção Psicossocial está pautada no protagonismo e defesa dos direitos dos seus usuários, e o Centros de Atenção Psicossocial, enquanto serviço responsável pelo cuidado e atenção promove a organização e o arranjo territorial, é ponto de atenção da rede mais estratégicos para o cuidado psicossocial e promotor de autonomia. O Distrito Federal conta com mais de dezessete CAPS distribuídos por regiões de saúde, e segue implementando sua RAPS. Contudo, inúmeras barreiras no cotidiano do serviço impedem a operacionalização mais acertada de ações de protagonismo e garantia dos direitos, conforme previsto na Lei 10.216/2001. A demanda por novos CAPS, dificuldades de articulação entre serviços da rede e a intersetorialidade, e falta de profissionais, entre outros, são entraves na implementação do CAPS nos DF. Assim, esta pesquisa de caráter qualitativo teve como objetivo levantar as principais barreiras e facilitadores da implementação de ações e estratégias de fortalecimento do protagonismo e de garantia de direito dos usuários desenvolvidas em dois CAPS voltados ao cuidado de pessoas com sofrimento mental grave. A metodologia adotada percorreu três etapas utilizando diferentes instrumentos: entrevistas, observação e grupos focais, visando mapear sistematicamente o funcionamento dos serviços e seus pressupostos frente aos aspectos da autonomia e do protagonismo do usuário enquanto cidadão de direitos. Vale destacar a participação intensa em todos os instrumentos aplicados dos usuários do serviço. Achados importantes foram identificados, como a Lei Distrital do Dia da Saúde Mental, a descredito dos trabalhadores e familiares sobre a importância do protagonismo do usuário, a pouca variedade de ações de garantia de direito por desconhecimento do direito adquirido, entre outros. Os resultados apontaram barreiras importantes a serem superadas e facilitadores a serem otimizados, tais como: qualificação do Projeto Terapêutico Singular pautado no protagonismo e apontado ao território. Ao final da pesquisa foi elaborado um plano de ação para realização das mudanças necessárias junto com gestão local, trabalhadores e usuários dos CAPS. A qualidade da atuação dos serviços, dentro do seu contexto deve considerar as práticas consoantes ao desenvolvimento atenção de caráter comunitário. É fundamental a qualificação da oferta do serviço favorecer espaços de diálogo e protagonismo do usuário como a assembleia e as ferramentas de construção conjunta.
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