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O DISCURSO DO PSICÓLOGO NOS PARECERES SOBRE ADOLESCENTES COM MEDIDA JUDICIAL DE INTERNAÇÃO
Diniz, Aline Pereira | Fecha del documento:
2001
Titulo alternativo
The addresses of psychologists in seem on adolescents with judicial measure of internationAutor
Co-director
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
No atendimento direto ao adolescente envolvido em ato infracional privado da liberdade, o
psicólogo tem como uma de suas atribuições confeccionar pareceres, contribuindo para a
decisão do juiz na reavaliação da medida aplicada. Partindo da análise tanto da construção
da assistência à infância no Brasil, quanto das expectativas do Direito sobre a Psicologia
contidas no Código de Menores e na Lei de Execuções Penais, sugere-se que o discurso
psicológico colaborou para a estigmatização da juventude empobrecida no Brasil, parcela
da população que ingressa nas instituições destinadas a autores de delitos. A presente
pesquisa dá visibilidade à argumentação sustentada nos pareceres psicológicos
confeccionados durante o cumprimento da medida judicial de internação, através das
análises do conteúdo e do discurso de 46 pareceres presentes em 43 processos de
adolescentes evadidos, iniciados entre os anos de 1995 e 1998. Organiza por categorias os
temas encontrados e o modo como foram abordados; apresenta as sugestões feitas ao
judiciário quanto ao futuro do adolescente no sistema socioeducativo; e explicita o uso feito
do discurso psicológico por juízes, promotores e defensores. A dicotomia
carente/delinqüente; a elaboração de perfis de personalidade calcados na patologização da
adolescência; a culpabilização da família; a concepção de institucionalização como
tratamento; a previsão de comportamentos futuros; e a não inserção das condições
socioeconômicas na formação da subjetividade individual são considerados conteúdos
estigmatizantes. O presente estudo é, portanto, atravessado pela interrogação quanto à
natureza da aliança estabelecida entre Psicologia e Direito, determinante na inserção do
psicólogo nas instituições de confinamento de adolescentes.
Resumen en ingles
On taking care of the adolescent law offenders, private of the freedom by judicial decision,
the psychologist has as one of his/her attributions to make reports, contributing to the
reevaluation of that decision. From analyzing the assistance to infancy in Brazil, and the
expectations of the Right contained in the Ordenance of Minors and Law of Criminal
Executions about Psychology, perceives itself the psychological speech gives a scientific
pattern to the judicial procedures, allowing a stigmatization of the poorest adolescents in
Brazil, rank of the population that comes to the institutions of juvenile-delinquency. This
study allows a argumentation supported by the psychological reports, through the content
and speech analysis of 46 reports, present in 43 process, started between the years of 1995
and 1998, about runaway adolescents. The subjects found are structured by category,
showing: the way as they were approached, pointing of the suggestions made to the Minors
Court about the institucional future of the adolescents, and the use by judges, promoters and
defenders of psychological speech. The dichotomy lack/delinquency; the making of
personality profiles based on adolescence looking like pathology; to blame the family;
understanding the institution as treatment; the forecast of future behaviors; and the noninsertion of the social-economic contributing to the individual subjectivity are considered
stigmatizing contents, that enhance the breaking of the basic rights of these youngsters that
belonging rank poorest of the population. Therefore, this study makes the question about
the nature of the linkage established between Psychology and Right, determinating the
insertion of the psychologist in the confinement of adolescents institutions.
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