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AVALIAÇÃO DA EVOLUÇÃO SOROLÓGICA DE CÃES SORONEGATIVOS E SORODISCORDANTES PARA LEISHMANIOSE VISCERAL NO DISTRITO FEDERAL
Schubach, Edvar Yuri Pacheco | Fecha del documento:
2020
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
A leishmaniose visceral zoonótica é encontrada em áreas de transmissão de Leishmania infantum nas Américas, Oriente Médio, Ásia Central, China e Mediterrâneo. No Brasil, o Ministério da Saúde considera que, para reduzir a transmissão da doença, uma elevada proporção de cães infectados deve ser removida imediatamente após sua identificação. Atualmente, para o diagnóstico de leishmaniose visceral canina são utilizados o teste imunocromatográfico ou \201Cteste rápido\201D (TR) como triagem e o método de ensaio imunoenzimático (ELISA) como exame confirmatório. Quando o resultado do TR é não reagente, o cão soronegativo é considerado não infectado. Quando o resultado TR e o ELISA são reagentes, o cão soropositivo é considerado infectado. Quando o resultado do TR é reagente e ELISA é não reagente, o cão é considerado não infectado para o Programa de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral. Entretanto, é possível que esses cães, classificados como sorodiscordantes no estudo, sejam reservatórios potenciais mantidos no ambiente Segundo dados da Gerência de Vigilância de Zoonoses do Distrito Federal - GVAZ, de 2018 a 2019, dos 5.467 exames realizados, 308 (5,6%) dos exames foram sorodiscordantes: dos 1.007 exames reagentes no TR, 30,6% foram não reagentes no ELISA e classificados como não infectados. Para avaliar a importância epidemiológica de cães sorodiscordantes mantidos no ambiente, foi realizado um estudo com o banco de dados da Unidade de Vigilância de Zoonoses do Distrito Federal (GVAZ), comparando a evolução sorológica de cães inicialmente soronegativos e sorodiscordantes que tiveram seu primeiro exame realizado no período de 01 de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2019 e exames subsequentes realizados até 21 de maio de 2020. Os cães sorodiscordantes apresentaram 7,8 vezes mais chances de converter para soropositivos, além de converterem em menor período de tempo que cães soronegativos.
Resumen en ingles
Zoonotic visceral leishmaniasis is found in areas of transmission of Leishmania infantum in the Americas, Middle East, Central Asia, China e the Mediterranean. In Brazil, to reduce the transmission of the disease, a high proportion of infected dogs must be immediately removed after their identification according to the Brazilian Ministry of Health. Currently, for the diagnosis of canine visceral leishmaniasis, the immunochromatographic test or \201Crapid test\201D (TR) is used as a screening and the immunoenzymatic assay method (ELISA) as a confirmatory test. When the TR result is non-reactive, the seronegative dog is considered uninfected. When the TR and the ELISA results are reactive, the seropositive dog is considered infected. When the TR result is reactive e ELISA is non-reactive, the dog is considered uninfected for the Visceral Leishmaniasis Surveillance and Control Program. However, it is possible that these dogs, classified as serodiscordants in the study, are potential reservoirs maintained in the environment According to data from the Zoonoses Surveillance Management of the Federal District - GVAZ, from 2018 to 2019, of the 5,467 exams performed, 308 (5.6%) of the exams were serodiscordant: of the 1,007 reagent tests in the TR, 30.6% were non-reactive in the ELISA and classified as uninfected. To assess the epidemiological importance of serodiscordant dogs kept in the environment, a study was conducted using the database of GVAZ, comparing the serological evolution of initially seronegative and serodiscordant dogs that had their first exam performed in the period from January 1, 2014 to December 31, 2019 and subsequent exams carried out until May 21, 2020. Serodiscordant dogs were 7.8 times more likely to convert to seropositive, besides converting in a shorter period of time than seronegative dogs.
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