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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5083
NECESSIDADES E DEMANDAS DE INFORMAÇÕES: UMA ABORDAGEM A PARTIR DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Lins, Maria José Castro d'Almeida | Date Issued:
2001
Alternative title
Needs and demands of information? a to approach starting from the sanitary surveillanceAdvisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este trabalho analisa o processo de definição de demandas informacionais na
saúde, da perspectiva da Ciência da Informação, enquanto conhecimento para se
lidar com: i) o registro e a recuperação da informação; ii) desenvolver
metodologias para a geração, uso e disseminação de informações; e iii)
transformar o conhecimento científico em metalinguagens que permitam o acesso
às informações e seu uso. Seu objeto foi construído no campo da transferência e
recuperação da informação, focalizando a ‘informação da informação’ e o
‘metaconhecimento’ como entendidos por Gómez (1996), onde a “informação
acerca da informação articula esta ao conhecimento”.
O estudo foi desenvolvido na Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro
(SES/RJ), no espaço de interseção entre a Coordenação Geral de Vigilância
Sanitária (VISA) e o Centro de Informações em Saúde (CISA). Procurou-se obter
uma visão do cenário informacional da SES/RJ e, mais especificamente, da VISA,
averiguando como se processa a definição de demandas informacionais, assim
como os aspectos de oferta e utilização da informação, sistematização das
demandas informacionais, relevância da informação para o gestor, conhecimento
da informação disponibilizada em rede interna e externa, habilidade para lidar com
as novas tecnologias da informação e, ainda, a indicação de crescimento de
demandas de informação para apoiar a decisão.
Os resultados destacam a persistência de uma lógica fragmentadora permeando
os sistemas de informação em saúde disponíveis, bem como os esforços para a
superação da mesma. Permitem, também, confirmar a existência de baixo uso de
informações na VISA como conseqüência dessa fragmentação e também de uma
gama complexa de questões, dentre as quais se pode citar a falta de uma maior
pertinência destas informações frente às necessidades dos gestores. Conclui-se
pela falta de estruturação das informações na VISA, o que determina o modo
anárquico, não sistemático, como se expressam as necessidades informacionais
dos gestores. Estas necessidades, formando uma massa nebulosa, difusa,
ambígua, exigem intervenção metodológica para definir os fluxos e o modo de
definir as demandas informacionais.
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