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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52599
ASPERGILOSE PULMONAR EM DIAGNÓSTICO POSTMORTEM DE PACIENTES INFECTADOS PELO VÍRUS DA SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE CORONAVÍRUS 2 (SARS-COV-2)
Farias, Maria Eduarda Leão de | Date Issued:
2022
Co-advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Manaus, AM, Brasil.
Abstract in Portuguese
Infecções secundárias em quadros respiratórios agudos graves em pacientes infectados por coronavírus 2 (SARS-CoV-2), como foram bem documentados em pacientes com gripe, nos quais levam à deterioração clínica e mortalidade, e requerem cuidados intensivos. No entanto, há incerteza na literatura sobre se o COVID-19 predispõe a doenças fúngicas invasivas. Entre abril e julho de 2020, antes da ampla recomendação de corticosteroides para COVID-19 grave, um total de 50 autópsias foram realizadas em Manaus. As amostras de tecido pulmonar foram preparadas e analisadas por dois patologistas diferentes. Detecção de galactomanana sérica, reação de cadeia polimerase e sequenciamento da amostra foram realizados para confirmar doença fúngica associada à COVID-19. A incidência de CAPA foi calculada, sendo considerada a razão entre o número de pacientes com Aspergilose e o total de pacientes autopsiados. Confirmamos dois casos de Aspergilose Invasiva por meio de análise histopatológica e sequenciamento de genes (4%) em nossa série de autópsias. A incidência de Aspergilose confirmada parece muito menor do que o esperado nas definições 'provável e possível', e uma abordagem individualizada deve ser considerada para cada cenário de país. Curiosamente, o tempo prolongado de internação na UTI não foi observado em nenhum dos casos. O diagnóstico e tratamento oportunos da infecção fúngica podem reduzir as taxas de mortalidade.
Abstract
Secondary infections reported in severe acute respiratory disease coronavirus 2 (SARS-CoV2) infected patients, such, have been well documented in influenza patients, in whom they lead to clinical deterioration and mortality, and require intensive care. However, there is uncertainty in the literature about whether COVID-19 predisposes to such invasive fungal diseases. Between April and July 2020, and therefore, prior to the broad recommendation of corticosteroids for severe COVID-19, a total of 50 autopsies were performed in Manaus. As a lung tissue sample were prepared and analyzed by two different pathologists. Serum galactomannan detection, polymerase chain reaction and sample sequencing were performed to confirm fungal disease associated Covid-19. The incidence of CAPA was calculated, considering the reason between the number of patients with confirmed aspergillosis and the total number of autopsied patients. We confirmed two invasive aspergillosis cases through histopathology and gene sequencing (4%) in our autopsy series. The confirmed invasive aspergillosis incidence seems much lower than expected on the 'probable and possible' definitions, and an individualized approach should be considered for each country scenario. Interestingly, the prolonged length of stay in the ICU was not observed in any of the cases. Timely diagnosis and treatment of fungal infection can reduce mortality rates.
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